sábado, 30 de julho de 2011

TUDO NA VIDA TEM UM FIM!


Arivaldo Delfino dos Santos morreu. Morreu quieto, sem reclamar, sem chorar, sem pedir nada. Um domingo antes apareceu e falou em sangue. Marquei para 3 feira a ida ao médico. Não deu tempo. Um quadro que evoluiu rapidamente para óbito. Precisou fazer hemodiálise  não temos uma maquina sequer. Tinha que ir para Marabá.
Tentamos tira-lo no sábado seguinte, deu uma parada cardíaca e retornaram. Fiquei sabendo apenas horas mais tarde, horas demais. Lutamos, ele e eu pela salvação de nós dois. Sem ele estou perdido. Meu anjo de guarda, sócio, companheiro. Caríssimo amigo. Não soube cuidar do tesouro que deus me deu. Vivemos e construímos tudo isto por dezessete longos anos, de alegria, companheiro, ganhos e perdas. Ganhos, sobretudo, porque aprendemos.
Te  amo e amarei para todo o sempre Arivaldo. Aproveito para agradecer a todos que me ajudou neste momento: Maurílio, Célia da Integral, Claudio Almeida, João Fontana. Chico das Cortinas, Rui Hildebrando, Socorro. Especialmente agradeço a Gilberlan, quem conheci na hora da dor ou pouco antes. E todos meus amigos queridos que estiveram comigo nestas horas tão duras e terríveis.

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