quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Muammar Kadafi NÃO ERA TIRANO OU DITADOR

Postamos estas noticias porque acreditamos. A intervenção na Libia é a mesma do Iraque: limitar o desenvolvimento e crescimento dos nossos irmãos árabes ou muçulmanos. Não acreditem na mídia ocidental, ela esta a serviço da dominação. Viva Kadafi, viva o povo líbio! É isto mesmo, um dia, há de se enfrentar a China. Pelas mesmas razões: tirania, ditatotismo, armas de destruição em massa, bases militares na lua, etc, etc... ai será o fim dos tempos. Leiam os comentários.
Fim do tirano, atingido nas pernas por rajadas da Otan
walterfm1 às 9:24 
O tirano Muammar Kadafi morreu. Como previsto neste blog, iria resistir até o fim dado se tratar de um mitômano. A morte em combate, gloriosa, vale mais para um mitômano do que qualquer outra saída menor.
Os insurgentes falam em captura de Kadafi e o seu encaminhamento, ainda com vida e por ambulância, ao hospital de Sirte. Para os 007 da inteligência ocidental, ele foi atingido por dois “raids” disparados por aéreos da Otan. Atingido nas duas pernas, caiu e teve de interromper o deslocamento.
PANO RÁPIDO. O filho de Kadafi, Mutassim, foi preso junto com  chefe do temido serviço secreto Líbio, Mansour Daou. A rede televisiva Al-Arabiya fala em outras prisões e no fim da resistência em Sirte, onde o coronel-tirano nasceu.
Wálter Fanganiello Maierovitch
Compartilhe
Blogs que citam este Post
29 Comentários »
Os presidentes dos EUA, que implantaram ditaduras sanguinárias em toda a América Latina, Jogaram bombas atômicas em cidades de um país destroçado pela guerra e já vencido, mataram milhares de homens, mulheres e crianças no Vietnã, no Iraque, Afeganistão e, enfim, em quase todas as partes do planeta, esses não são, juntamente com os líderes de uma Europa larápia e saqueadora das riquezas das nações da terra, esses não são ditadores e bandidos? Esses não deveriam ser julgados por crimes de guerra? Esse moralismo de cuecas de certos retardados ocidentais dá nojo!
Comentário por Mário Cesar Serafim — 20 de outubro de 2011 @ 9:54
 
De fato, o articulista havia previsto o fim do tirano Muammar Kadafi. É uma pena que o mesmo não tenha sido levado ao TPI e que quem o tenha derrubado não tenha sido o povo líbio, mas as potências européias (França e Inglaterra) que irão agora surrupiar o petróleo e as reservas líbias depositadas em bancos europeus. O Dr. Wálter Fanganiello Maierovitch que é um conhecedor do tema já havia previsto isso aqui no Terra e na coluna que assina na Carta Capital. Pena também, que os lacaios da mass media local não queiram mostrar os reais interesses por de trás da queda de mais um tirano que não mais servem aos interesses das potências da velha Europa e dos EUA.
Comentário por Almir — 20 de outubro de 2011 @ 9:57
Crimes cometidos por Kaddafi:
1) Elevou o IDH da Libia ao maior patamar da África (superior a alguns paises europeus).
2) Nacionalizou os recursos naturais libios.
3) Fez a Libia possuir uma das maiores reservas de ouro do mundo.
4) Governou em conjunto com todas as tribos da Libia.
5) Não se curvou aos EUA.
6) Deu educação, saúde e segurança ao seu povo.
Comentário por Eu — 20 de outubro de 2011 @ 10:01
Kadafi morreu como um bravo, lutando contra a dominação colonial das potências ocidentais e larápias. Isso deve ser de difícil compreensão para as elites covardes e entreguistas deste país, acostumadas que estão a se curvar diante dos interesses europeus e norte americanos. Para os vermes, rastejar é a única possibilidade!
Comentário por Mário Cesar Serafim — 20 de outubro de 2011 @ 10:01
Mitômano nada… ele não era doente… ERA MENTIROSO MESMO! SAFADO!
Comentário por Giovanni — 20 de outubro de 2011 @ 10:04
Porque o ganhador do prêmio nobel da paz, o Sr. Barack Hussein Obama não apoia os rebeldes da Liberia também?
Para quem não sabe ele mandou 100 soldados para aquele pais para assassinar os rebeldes.
Comentário por Eu — 20 de outubro de 2011 @ 10:04
OK, Agora a OTAN, que nunca se preocupou com vidas homanas que não dos seus semelhantes, vão à caça do realmente queriam, o petróleo. É obvio que este este tal Conselho, é plantado pela OTAN, que fez o mesmo em outras localiodades do oriente médio, para ter seu petyróleo. Não me venham falar que o tal Kadafi era um tirano, porque temos muitos outros tiranos na ativa, e a OTAN nada vai fazer porque servem aos seus interesses. Interessante observar que o Tirano, ajudou finaceiramente nas eleições do presidente da França e era muito amigo do Berluscone, para que barrasse a entada de africanos na Itália. Agora com a Líbia destruída e sem um comando que realmente fale por todos da complicada colcha de retalhos do país, e com uma longa fronteira marítima para a Europa, vamos ver se realmente vai se confirmar que a Al Queada vai ter livre acesso para implantar terroristas por lá. É bem perto da Itália. O que se sabe é que o Tirano era arquiinimigo destes terroristas e se aproximava da Europa como um cão domesticado, mas agora: que searrisca a advinhar o que vai acontecer. Lembremos que a mesma OTAN, com EUA na frente como sempre, fez besteira de tirar outro tirano do Iraque e agora vemos o Irã não ter mais despesa e preocupação com o inimigo e se preparar como nunca para uma gu/erra de mísseis, e já faz ocupação branca do Iraque. Em nome do petróleo e ganhos políticos imediatistas, estamos todos nós perdendo uma guerra que se vê mais adiante, pois já hoje não há garantias de vitória fácial contra o Irã, futura (ou atual) potencia nuclear. O que será do futuro com estes grandes estrategistas donos dos equipamehntos militares. Aliás só para finalizar, quem matou Saddan e Kadaffi foi a OTAN e não o exército bracaleone que a imprensa internacional faz crer os que não sabem ler e iterpretar.
Comentário por Luiz Paumgartten — 20 de outubro de 2011 @ 10:05
E MAIS UMA VEZ OS EUA CONSEGUIRAM, É LAMENTÁVEL
Comentário por Joao Leonardo — 20 de outubro de 2011 @ 10:09
Bem lhe mereceu.
Comentário por Desconheido — 20 de outubro de 2011 @ 10:10
Este se foi, falta acompanha-lo o fidel, o chaves, os aiatolas, o lula e outros mais, para se juntarem ao osama bin laden e destituirem o satanas de seu posto. Estavam esperando o hitler, o idi-amin dada, o atila e tantos outros da mesma gang.
Comentário por RO)HT — 20 de outubro de 2011 @ 10:12
Como era de se esperar, a OTAN fez o papel assassina dela, claro, com total apoio da inutil da ONU.
A Libia agora passa oficialmente a ser uma colonia dos europeus novamente.
Comentário por Fabio — 20 de outubro de 2011 @ 10:21
e essa imagens fortes, essas fotos não seriam demais para os muçulmanos?? Então cadê as fotos de Osama?? Chega de mentiras…
Comentário por haha — 20 de outubro de 2011 @ 10:28
A moda está “pegando”
Mataram Saddam Hussein, agora Muammar Kadafi…
Ponham as “barbas de molho” Srs. Silvio Berlusconi, Barack Obama, entre outros…
Com estas manifestações do mundo todo, cuidado!!!!
o povo está se indignando…
Comentário por Indignado — 20 de outubro de 2011 @ 10:31
Tchau Kadafi. Agora podem tomar os teus U$ 70 bi investidos mundo afora e acabar com o Banco Africano de Investimento e o Banco Central Africano (apoiados pelo ditador), até agora independentes do FMI e Banco Mundial. Melhor IDH da África, maior sistema de irrigação do mundo destinado à produção de alimentos, agora na mão dos almofadinhas de Wall Street. Parabéns, conseguiram mais essa!
Comentário por marlon — 20 de outubro de 2011 @ 10:44
Agora sim a Libia está livre.
Livre para ser saqueada. Livre para viver na miséria. Livre para ser governada por fantoches.
Comentário por Eu — 20 de outubro de 2011 @ 11:03
Kaddafi morto, a libia livre para os saqueadores ocidentais. Quem define o que é ditadura? os EUA e seu sistema político confuso, a Itália de Berlusconi perpétuo no poder? A OTAN, junto com a ONU, cometeu mais um grave crime contra a humanidade ao invadir a líbia, e agora já volta as miras para o Irã, a Coréia do Norte e até para o México. Os tentáculos deste neo colonialismo não param. Tenho medo, muito medo, de um mundo onde impere a “liberdade’ conforme entendida por estes senhores facínoras que comandam as “potências” ocidentais. Se a liberdade preconizada pela otan é a de ser explorado por aqueles que dominam o poder militar e midiático, quero ficar preso a esta cabecinha de terceiro mundista e lutar até as últimas forças (como fez Kaddafi) por uma real liberdade de sonhar e construir um mundo melhor.
Crimes cometidos por Kaddafi:
1) Elevou o IDH da Libia ao maior patamar da África (superior a alguns paises europeus).
2) Nacionalizou os recursos naturais libios.
3) Fez a Libia possuir uma das maiores reservas de ouro do mundo.
4) Governou em conjunto com todas as tribos da Libia.
5) Não se curvou aos EUA.
6) Deu educação, saúde e segurança ao seu povo.
Comentário por Mauro Leno — 20 de outubro de 2011 @ 12:56
hoje um dia muito triste para o mim….
homem morreu um bravo homem, como desses não se fazem mais…
morreu defendendo seu pais…
malditos sejam aqueles que o derrubaram,,,
mais eu sei todos sabemos, que isso não acaba aqui não acaba mesmo
quem tem coração hoje vai chorar
Comentário por thiago — 20 de outubro de 2011 @ 12:57
É realmente a Nova Ordem Mundial esta a caminho mesmo, EUA entra em tudo que é pais junto com a OTAN, alias pelo o que me lembre so os EUA usam a OTAN como guarda costas para suas empreitadas mundo adentro. Estamos perdidos mesmo, nao sei pq nao quiseram entrar nos EUA quando eles jogaram a bomba sobre Hiroshima e Nagasaki, um cacetada de gente morreu e hoje em dia eles dizem que o WTC foi o maior atentado terrorista da historia, eh realmente uma lastima
Comentário por Max — 20 de outubro de 2011 @ 13:05
Vitória! de quem? ora da minoria residente naquele Pais, ja que o grupo rebelde representa 3 tribos, das mais de 10 existentes na Líbia. Vamos aceitar pois que esta ação foi um ato de “determinação dos povos” conforme reconhecido na ONU, pois não devemos levantar falso achando que a CNT é simplesmente uma pequena parte manobravel aos interesses disfarsados na intenções das organizações internacionais. Bom pelo menos quando estes (ex-rebeldes) passarem a questionar as intenções dos atuais aliados internacionais, vai ser mais facio retomar o poder, visto que o novos rebeldes (as mais de 10 tribos) serão a maioria, e ai quem sabe reconhecer um verdadeiro movimento de “auto determinação dos povos “
Comentário por Bruno — 20 de outubro de 2011 @ 13:30
Kadafi não é bonzinho, nem herói do seu povo. É um tirano atroz, sim. Patrocinou atentados terroristas como o de Lockerbie, onde muitos inocentes morreram. Patrocinou massacres e câmaras de tortura em seus porões prisionais. Manteve presos e incomunicáveis pais, mães, filhos. Foi amado à medida de sua demagogia, por um povo usado e temente. Kadafi pode ter contribuído em muitas coisas para a Líbia, mas convenhamos que ter o maior IDH do continente africano não é motivo de orgulho para ninguém, nem atestado de boa governança. Os recursos naturais existentes na Líbia ou em qualquer lugar do mundo independem da figura de qualquer ser humano. Logo, enaltecer o ditador pelo petróleo líbio é, no mínimo, engraçado. Sobre EUA e Europa tomarem as riquezas do povo líbio é outra distorção. As riquezas não são do povo ou nunca foram dele. Apenas transaciona-se o dominante de plantão. Por fim, reitero a lucidez de nossa presidente ao dizer que morte nenhuma deva ser festejada. Preferiria vê-lo em Haia.
Comentário por Mojave — 20 de outubro de 2011 @ 17:27
Como ser humano e africano sinto-me envergonhado. Onde estão as organizações africanas???? onde??? Kadafi foi morto e todos nós sabemos quem foram os assassinos. E agora qual será o próximo país a vai ser sobrevoado por aviões de guerra dos EUA, França, Reino Unido… ????? QUAL????
Comentário por Dinis — 21 de outubro de 2011 @ 11:17
Crimes cometidos por Kaddafi:
1) Elevou o IDH da Libia ao maior patamar da África (superior a alguns paises europeus).
2) Nacionalizou os recursos naturais libios.
3) Fez a Libia possuir uma das maiores reservas de ouro do mundo.
4) Governou em conjunto com todas as tribos da Libia.
5) Não se curvou aos EUA.
6) Deu educação, saúde e segurança ao seu povo.PARABÉNS AO EDU PELO COMENTARIO, RESUMIU TUDO.
Comentário por FRANCISCO — 21 de outubro de 2011 @ 12:22
Que comentários mais desinformados…
O IDH da Líbia é alto porque a população não chega a 7 milhões e porque eles possuem a maior reserva de petróleo do continente africano.
A economia do país é ridiculamente dependente do ouro negro. Em 2009, a taxa de desemprego era próxima de 21%. Qual economia consegue se manter e se desenvolver assim?
Kaddafi não era diferente dos outros tiranos montados na grana espalhados pelo Mundo. Comprava seus opositores e, naqueles que não se vendiam, descia o cacete.
A saída dele de cena (que eufemismo!) não é garantia de um futuro melhor, mas ao menos traz novas possibilidades políticas para o povo líbio.
Comentário por Lucas — 21 de outubro de 2011 @ 23:03
Da antiga Ioguslávia nasceram pessoas muito piores que o Kadafi, e estão aí Soltinhas da Silva., e hoje são milhonárias e intimas da Organização que cheira Carniça, a ONU.
Comentário por Verdade — 22 de outubro de 2011 @ 11:09
O que sei é que no ano passado a ONU ia homenageá-lo.
O que sei é que ele pagava para 15% de seus jovens estudarem em qualquer país do mundo, para ajudar a Líbia.
O que sei é que EUA, Inglaterra, França e Itália aceitavam os polpudos depósitos dos petrodólares da Líbia.
O que sei é que a FIAT aceitou 9% de capital líbio, controlado por Kadhafi e que empresas inglesas e americanas idem.
O que sei é que ele nacionalizou as empresas em defesa do povo líbio.
O que sei é que ele exigia que as empresas estrangeiras, exploradoras de petróleo, tivessem no solo líbio, três empregados líbios para cada um estrangeiro.
O que sei é que ele estava prestes a transferir os fundos soberanos da Líbia, que estavam na França e EUA (mais de U$ 200 bilhões), para bancos chineses.
O que sei é que, como Saddam Hussein, ele também pretendia vender o petróleo da Líbia na moeda dos países importadores.
O que sei é que ele se vestia como palhaço e quando visitava países exigia uma tenda (circo) árabe nas praças. Mas por um acaso os palhaços são violentos?
O que sei é que fazem “trocentos anos” que aquele país é uma salada de tribos e que o povo irá demorar outros “trocentos anos” para saber o que é democracia.
Coisa que nem nós, no Brasil, conhecemos, pois vivemos em uma ditadura do Poder Executivo.
Em 2009, Obama recebeu Kadhafi com honras de chefe de Estado.
Berlusconi, idem, em 2010, inclusive com a ministra das Mulheres da Itália reunindo 5.000 italianas de expressão, em junho, para condecorá-lo. Ingleses idem, alemães idem e assim por diante.
Recentemente o governo de Muamar Kaddafi fez uma revisão dos contratos de exploração das companhias petrolíferas estrangeiras (em sua maioria americanas, inglesas e francesas) o que, segundo alguns, pode estar por trás do apoio da OTAN para derrubar o atual governo e instaurar um governo mais favorável aos seus interesses.
Claro que os EUA e seus amigos não estavam de olho nas riquezas do pís, queriam ajudar o povo Libio…(acreditem, :/ ) Os recursos naturais principais do país são o petróleo, gás natural e gesso.
Mas, além disso, a Líbia - assim como o Egito, o Chade e o Sudão, na parte oriental do deserto do Saara - repousa sobre o Sistema Aquífero Arenito da Núbia, a maior reserva de água subterrânea existente no mundo, que abrange uma enorme área, que, segundo as estimativas,contém 150.000 km³ de água.
claro que tudo isso nunca vai passar na globo, ou em meios de comunicação que seguem noticias difundidas por agencias estadunidenses
Comentário por itamar japa — 22 de outubro de 2011 @ 17:52
Atenção Mauro Leno sobre teu “Crimes cometidos por Kaddafi”.
1) Elevou o IDH da Libia ao maior patamar da África (superior a alguns paises europeus).
Atenção ML: IDH sem democracia não vale nada, é inutil medir.
2) Nacionalizou os recursos naturais libios.
Atenção ML: nacionalizar em regime sem democracia é crime contra a pátria.
3) Fez a Libia possuir uma das maiores reservas de ouro do mundo.
Atenção ML: ouro com ditador é roubo escancarado.
4) Governou em conjunto com todas as tribos da Libia.
Atenção ML: somente a representação democrática dá direitos e deveres às tribos,
5) Não se curvou aos EUA.
Atenção ML: sempre ditadura fora do eixo do mal está curvada senão seria detonada.
6) Deu educação, saúde e segurança ao seu povo.
Atenção ML: só vale educação se competir no globo; só vale saúde se atender padrões avançados; só vale segurança com democracia plena.
Comentário por LuisFAO — 22 de outubro de 2011 @ 18:39
QUE A ALEMANHA E AUSTRIA SE AFASTE DESTES PAIS BELIGERANGES E GENOCIDAS, LARGUE A COMUNIDADE EUROPEIA, OMO OTAM E O ESCAMBAL. KADAFI MOREU COMO UM HEROI DEFENDENDENDO O SEU PAIS E FOI TRAIDO PELA ONU, QUE PARA MIM NÃO SERVE, NÃO SERVI E NUNCA SERVIRA PARA NDA A NÃO SER CRIAR A DESORDEM NO MUNDO.
Comentário por ayrton henry bauermann — 22 de outubro de 2011 @ 18:53
A OTAN fez um trabalho na Líbia digno da competência das grandes potências, não só militar também como defensora da liberdade e auto-determinação dos povos. Agora precisa fazer o mesmo em: Somália, Togo, Bielorrússia, Cuba, Afeganistão, Arábia Saudita, Birmânia, Botão, Brunei, Tchétchénia, Coreia do Norte, Irã, Maldiva, Tibete, Turcomanistão, Siria……..Estes países não conhecem o que é respeito ao ser humano e são a vergonha do mundo civilizado, estes ditadores tem que terem um fim igual ao Saddam e o Kadaffi.
Comentário por ademar — 22 de outubro de 2011 @ 19:20
 
É claro que os E.U.A. tem méritos indiscutiveis em tôdas as atividades humanas! ningúem nega isso! Mas estou preocupado,nos últimos anos estão indo rápido demais, impondo ao mundo por bem ou por mal suas ideias no campo comercial/social, quem não se alinha sofre as consequências,em poucos anos vimos “tomaren” o Iraque,recentemente o Egito, hoje a Libia, a bola da vêz a Siria, é claro que interessan-se pelo petróleo pouco se importam quem governa o pais,mas me preocupo, provocam o Iran, que , não incomoda ningúem, e estão procurando pretexto p/invadi-lo, Israel a cada dia toma mais terra dos árabes, e o mundo finge não ver . Mas tem um país que mais dia menos dia vai enfrentá-los é a China !E será pra valer!
Comentário por rolando galante — 23 de outubro de 2011 @ 6:47

sábado, 15 de outubro de 2011

PARAUAPEBAS PARA CARAJAS

PARAUAPEBAS PARA CARAJAS

Preâmbulo 

“Não se trata de uma panaceia, nem de maluquice ou vontade de aparecer. Trata-se de uma conversa adulta, responsável e necessária para um povo que vê seu bem maior, seu solo e suas florestas serem transportados para o outro lado do mundo, sem nenhuma compensação, sem nenhum resultado de vida. 

Mudar o nome é apenas o inicio de mudanças profundas nas responsabilidades e obrigações de todos os agentes envolvidos: VALE, PREFEITURA, VEREADORES E POVO que, agraciados por Deus para sediarem tanta riqueza, abrem mão dela assim, sem se incomodar, sem perceber que todos os recursos são escassos, que o minério não da segunda safra e que tudo, por mais que pareça eterno, acaba.”

RAZÕES ECONOMICAS E ESTRUTURAIS PARA A ALTERAÇÃO DO NOME DE PARAUAPEBAS PARA CARAJAS

A seguir vamos publicar dois textos de terceiros, que justificam em muito a mudança de nome da cidade de Parauapebas para Carajás. Podem se perguntar, maluquice, mas não é não. Dentro de mais ou menos 100 anos, a fabulosa reserva de hematita compacta de Carajás terá se esgotado. Restará apenas um buracão, escondido dentro da floresta.
Esta cidade e toda sua pretensa riqueza estará esgotada também. Mantido o ritmo e as concessões atuais, o Estado do Pará não será compensado, a cidade de Parauapebas também não, como não esta sendo compensada, diante dos colossais números, produção e riqueza da então maior mineradora de ferro do mundo. 

Vamos assistir passivos a destruição de tudo de bom que encontramos aqui quando chegamos? Ou pelo fato de termos chegado, na saído vamos levar tudo? Exemplos não faltam em Minas Gerais, nas varias cidades de minas esgotadas, o que se aconteceu com as populações.  

Nossa consultoria participou, há anos atrás, de um projeto para recuperação destas cidades e o que vimos no CREIA/MG e na Fundação Mariana, nos tirou o sono por muito tempo. 

Alterar o nome de Parauapebas para Carajás começa por desmontar a farsa criada aqui, onde o mundo sabe exatamente onde esta Carajás, nas ninguém, pelo que se vê na imprensa especializada ou popular, sabe onde esta Parauapebas.  A mudança do nome realoca a cidade de, por valores das bolsas, baseada apenas nos resultados da VALE, é um patrimônio de 120 bilhões de dólares. 

É como se fizéssemos um investimento de 120 bilhões de dólares na cidade e região em que a VALE extrai um bilhão de toneladas de minério de ferro. Da cidade maior exportadora do Brasil e patrocinadora de um dos maiores corredores de exportação do mundo, fonte de alimento dos gigantescos tigres asiáticos, China e Japão. Não é pouca coisa. 

A mudança do nome da cidade visa estrategicamente à alteração deste quadro de abandono, de desconhecimento e de desinteresse pelo dormitório Parauapebas. Sim, porque funcionamos apenas como um dormitório mal instalado de Carajás, da mina de Carajás. Quando toda a cidade tiver o mesmo nome, os investidores estrangeiros terão outro olhar para nossas necessidades, para a base de tamanha pobreza e descaso na origem da maior produção de ferro, cobre ouro e outros metais que nem temos ideia, saem daqui para o mundo.  

Este mundo, que precisa nos enxergar trabalhadores semiescravos, compreender nossas estatísticas de hanseníase, de mortes por falta de máquinas de hemodiálise, de saúde precária e inexistente, corrupção violenta, água tratada, rede de esgoto primaria e tantas faltas e necessidades que faríamos hipertexto em citar.  Carajás, como denominação de toda a malha urbana, atrai olhares e observações que Parauapebas não desperta, é outro mundo. 

Da esfinge Belindia, Parauapebas é a índia, Carajás é a Bélgica. De uma só vez, convertemos a Bélgica e a índia num só lugar, com um só nome.  Integramos mais 120 bilhões de possibilidades e esperança de transformação, antes que seja tarde demais, antes que a mina de Carajás se esgote.
Carajás — a conta do bilhão
Lúcio Flávio Pinto - Julho 2007 
A Vale já começou a comemorar um aniversário que só acontecerá em outubro: o primeiro bilhão de toneladas de minério de ferro produzido em Carajás. Se seus planos derem certo, o 2º bilhão acontecerá em menos de uma década. 

E toda a melhor jazida de minério de ferro acabará em mais um século. O que sobrará para nós destas festas? As batatas?
 A Companhia Vale do Rio Doce começou a comemorar, no mês passado, uma façanha que só se completará em outubro: a produção de um bilhão de toneladas de minério de ferro na mina de Carajás, no Pará. A marca foi alcançada com menos de 23 anos de operação, graças a uma extração média de 45 milhões de toneladas por ano (começou com menos da metade desse valor). Se a mina tivesse funcionado durante esse período com a capacidade máxima de projeto, de 25 milhões de toneladas, o primeiro bilhão só seria alcançado em 40 anos, ou 2025. 
Há, portanto, motivo para tanta comemoração. Haverá ainda mais razões quando o segundo bilhão for atingido. Se a escala atual de produção, em vigor a partir deste ano, que passará de 85 milhões para 100 milhões de toneladas, fosse mantida, Carajás chegaria a 2 bilhões em 10 anos — em menos da metade do tempo do 1º bilhão. Acontece que a partir de 2010 a mina já estará funcionando na bitola de 130 milhões de toneladas, respondendo por metade de toda produção de minério de ferro da CVRD, a maior vendedora desse produto no mundo.
 São números espantosos. As jazidas de Carajás, com 18 bilhões de toneladas, podiam durar 800 anos se o máximo de produção que era previsto inicialmente se mantivesse. Na média do primeiro bilhão, o tempo de vida útil cairia à metade, em valores redondos. No ritmo que a mina terá a partir de 2010, esse prazo baixará para 180 anos. Ou seja, mais 130 anos a partir do momento em que começasse a produzir 130 milhões de toneladas a cada ano. Ou, na verdade, um tanto menos: seria preciso descontar desse total o minério já extraído. Talvez apenas mais um século.
Aquele fantástico pacote de hematita compacta, com 600 metros de altura, espalhando-se por mais de 400 mil hectares de área, inteiramente lavrável a céu aberto (sem precisar, portanto, de dispendiosa mina subterrânea), que parecia infinito, inesgotável, não será mais do que história para os nossos bisnetos. Restarão então algumas perguntas ansiosas pelas respostas: fizemos por merecer o melhor minério de ferro que já existiu na crosta terrestre? Tiramos dele os benefícios que ele nos podia proporcionar? Fomos inteligentes no seu aproveitamento? Pensamos a longo prazo, já que minério não tem segunda safra, ou agimos apenas considerando o imediato?

À euforia da CVRD, com tantas marcas históricas alcançadas e recordes quebrados ao longo de 10 anos como empresa privada, a indicar o acerto da administração Fernando Henrique Cardoso em privatizá-la, corresponde a inquietação dos que questionam se têm motivos de fato para se incorporar a esta festa. A cada vez em que faz o balanço do exercício findo e apresenta seus planos para o ano em curso, a direção da Vale esgrime números grandiosos.
São sempre bilhões e bilhões de reais ou dólares, centenas e centenas de empregos, rendas e salários, trens e vagões, usinas e estradas. Agora seu valor de mercado chegou a 100 bilhões de dólares, tornando-a a segunda maior mineradora do mundo. À sua frente está apenas a anglo-australiana BHP-Billiton. Encerrado o foguetório verbal, porém, fica a sensação de que a participação do distinto público restringe-se à festa de aniversário, ao vernissage, à avant-prémière, à admissão com data certa e duração curta. Na hora de distribuir os dividendos, a reunião é em circuito fechado.
É impossível não deixar de reconhecer e admirar a capacidade empreendedora e o tirocínio de dezenas de pessoas que dirigiram e dirigem ainda a companhia, numa sucessão aberta pelo engenheiro Eliezer Baptista. Foi ele que definiu um rumo, o do Oriente, para viabilizar Carajás depois que os americanos da United States Steel se retiraram da associação com a CVRD, iniciada em 1969, dois anos depois daquele 31 de julho de 1967, que marca a descoberta da jazida, em outra data honorável, cujos 40 anos serão devidamente comemorados.
A USS, então a maior siderúrgica do mundo, achou que podia se manter na sua mina da Venezuela, aonde se estabelecera em 1954, e esperar por um novo chamado dos ex-parceiros compulsórios (por exigência do governo militar, incomodado com o fato de uma multinacional ser dona exclusiva de tamanha riqueza estratégica). Afinal, a engenharia econômica de Carajás lhe conferia vantagem competitiva exatamente pela abertura que propiciaria ao Brasil do mercado consumidor dos Estados Unidos, vedado até então.
Mas a equação de Eliezer Baptista já estava armada em torno do Japão, que se tornaria o principal cliente de Carajás (e da fábrica de alumínio da Albrás). Para fechar as contas, a Vale precisava deslocar o concorrente australiano, que estava muito mais perto, porém dispunha de um minério bem mais pobre. Só pureza não bastava: a Vale azeitou a logística e criou um eixo de exportação invejável, através de ferrovia, até o porto da Ponta da Madeira, em águas profundas, no litoral do Maranhão.
O minério de Carajás chegou barato ao Japão, garantindo 15% da demanda dos altos-fornos da sua siderurgia. Quando o gigante chinês despertou, provocando o maior impacto mundial da era moderna (a China produz um terço do aço do mundo), a CVRD já dispunha de um esquema afinado para se habilitar a fornecer volumes crescentes, numa escala que já chega a 40 milhões de toneladas, superando o Japão. A triplicação e quadruplicação do preço do minério, que por largo tempo estagnou em torno de 20 dólares, é função do enorme e insuspeitado incremento da demanda chinesa.
Por causa dessa fome ainda insaciável (e pendente de controle e redução) de minério para atender à desenfreada expansão da produção de aço, em 2003 a Vale deu um golpe antes impensável: reajustou sua principal mercadoria em 71,5%. E todos tiveram que pagar. Os aumentos seguintes não foram tão notáveis assim, para não dar um nó no mercado, mas continuaram a ser impressionantes.
O resultado: exercício após exercício, a Vale fechava seu balanço quebrando recordes de produção, faturamento, lucro líquido e distribuição de dividendos. Em 2005 foi a empresa que mais dividendos distribuiu no mundo inteiro. Quem aplicou em papéis da Vale ganhou quase 10 vezes mais do que quem investiu em caderneta de poupança nos últimos 10 anos. A compra do controle acionário custou, em 1997, 3,3 bilhões de reais. Só o lucro líquido de 2005 foi quatro vezes e meia maior.
Como seus acionistas já tiveram de volta o dinheiro aplicado várias vezes (a uma taxa média de 40% desde a privatização), a empresa incrementou no ano passado seu porte: incorpou a segunda maior produtora e dona da maior jazida de níquel do mundo, ao custo de 19 bilhões de dólares, em dinheiro vivo, para liquidar os demais pretendentes ao negócio. Foi o maior que uma empresa baseada na América do Sul já realizou em todos os tempos.
A CVRD, há seis anos sob o comando forte de Roger Agnelli, o mais impetuoso dos executivos brasileiros (pulverizou Benjamin Steinbruch dos anais da empresa), está cada vez mais forte (embora razoavelmente endividada), mais (preocupantemente) internacionalizada e fica mais diversificada (com a Inco, a área de metais não-ferrosos já é responsável por 42% do faturamento). Mas e o Pará?
O Pará, ao que parece, é um detalhe nessa história, embora sem ele não houvesse parte (e a parte melhor, para a companhia) dessa história. O Pará está à margem, está fisicamente atrás da porteira que controla ou simplesmente veda o acesso às minas (que, como se sabe, não são apenas de minério de ferro: incluem neste momento manganês e cobre, mas têm ainda níquel e ouro, em proporção crescente).
O caos humano — social, étnico, fundiário, policial — fica do lado de fora. Do lado de dentro, a ordem, o compromisso, a determinação. Um universo protegido pelas unidades de conservação que circundam as minas, criadas pelo governo federal, por inspiração da CVRD, que não pôde comprar a superfície do solo que contém as rochas mineralizadas. 

A empresa proclama que o Pará está muito bem e ficará ainda melhor. Está apostando muitas fichas no Pará. Seu plano de investimento é várias vezes superior ao do governo do Estado, que se encolheu comparativamente ao porte da mineradora. 
Só para se ter uma idéia: um quarto do dinheiro que a empresa gastou nos últimos quatro anos em suas ferrovias e terminais portuários (o equivalente a dois bilhões de dólares) daria para concluir, com folga, o sistema de transposição do Tocantins, restabelecendo a navegabilidade do rio, interrompida pela barragem da hidrelétrica de Tucuruí há 23 anos.
Mas a CVRD está sob o guarda-chuva leoninamente protetor da Lei Kandir, que a isenta do pagamento de imposto por exportar, que é quase só o que ela faz no Pará, produtos semi-elaborados. Seu efeito germinativo no Estado é desproporcionalmente pequeno diante do volume enorme de riquezas que ela movimenta no Pará. Gastará 2,5 bilhões de dólares nos próximos dois anos para elevar a produção de minério de ferro para 130 milhões de toneladas e colocá-la no porto de embarque, na ilha de São Luís, praticamente duplicando a ferrovia de Carajás. 

Como não chegará a tanto, provocou especulação sobre sua intenção de construir um mineroduto, o maior do mundo, com quase 900 quilômetros de extensão (seis vezes o tamanho dos minerodutos do caulim).
A empresa está disposta a esticar sua imaginação e seu capital até o limite extremo para colocar mais minério paraense no mercado mundial, mas não move uma palha no sentido de transformar minério de ferro em aço dentro do Estado. Não só agregaria mais valor ao produto como teria menos volume a transportar nos comboios, que terão sua capacidade atual aumentada de 220 para 320 vagões no próximo ano, constituindo o maior trem de minério do mundo. Quase um terço do minério transportado é estéril, descartado somente na siderurgia.
É certo que com uma tonelada de ferro se aproximando de 90 dólares, aritmeticamente falando é mais atraente vender minério. Mas por quanto tempo? Em que nível de dependência de dois clientes, China e Japão, responsáveis pela compra de mais da metade da produção de Carajás, principalmente da China? E — o que nos toca mais de perto — por que privar o Pará de usufruir essa fase de vacas gordas?
Se a Vale só pensa nela, está na hora de o Pará pensar na parte que lhe cabe nessa sucessão de festas de recordes, seja na forma de uma compensação honesta e devida como numa sobretaxa sobre o lucro, a partir de certo limite, mesmo que essa compensação precise vir através de uma nada fácil legislação ou de uma terrível guerra política. Já está na hora de os paraenses se aperceberem de uma coisa: essa enorme e valiosa riqueza que está indo embora, numa escalada crescente, não voltará. Nunca mais.
----------
Lúcio Flávio Pinto é o editor do Jornal Pessoal, de Belém, e autor, entre outros, de O jornalismo na linha de tiro (2006). Fonte: Especial para Gramsci e o Brasil.

Após lucro recorde, Vale vê com otimismo 2011
Publicado em 28 de fevereiro de 2011 por Editor

 
A mineradora Vale fechou 2010 com o maior lucro de sua história. O ano também representou recordes de receitas operacionais, lucro operacional, margem operacional e geração de caixa, segundo a empresa.

O ganho da mineradora foi de R$ 30,1 bilhões, “o maior da história na indústria de mineração”, de acordo com a empresa. Trata-se de um crescimento de 193% em relação a 2009. Apenas no quarto trimestre, a Vale lucrou R$ 10 bilhões, “o maior resultado de um quarto trimestre”, com expansão de 280%.

A receita líquida foi de R$ 27 bilhões de outubro a dezembro e de R$ 85,3 bilhões em 2010. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) atingiu R$ 46,4 bilhões em 2010 e R$ 14,6 bilhões em três meses.

Segundo a consultoria Economática, o resultado anual da Vale é o maior lucro já registrado por uma empresa privada brasileira de capital aberto. O desempenho fica atrás apenas do lucro da estatal Petrobras em 2008, de R$ 33,0 bilhões, e no ano passado, de R$ 35,2 bilhões.

O preço do minério de ferro terá reajuste de 20% no segundo trimestre do ano, demonstrando que a empresa ainda aproveita a alta demanda das siderúrgicas na Ásia.

Em entrevista na sexta-feira, executivos da mineradora apontaram a mudança do histórico reajuste anual de preços do minério para um modelo de revisão de valores a cada três meses como um dos pontos que contribuíram para o resultado de 2010. Mais dinâmico, o novo regime de preços permitiu à Vale capturar melhor os reflexos da aceleração da economia da China – maior consumidora de minério de ferro do mundo.

Conforme os diretores, no caso de manutenção da curva de preço, o mercado pode esperar por novos recordes neste ano. “Nossa expectativa é bastante positiva”, disse José Carlos Martins, diretor de marketing, vendas e estratégia. O otimismo se baseia na tendência de expansão da produção global da indústria, junto com um ambiente de restrições na oferta de minério.

Os resultados da Vale agradaram os investidores, que estão com boas expectativas para os próximos balanços da mineradora.

“O bom desempenho da empresa deve continuar, em função das altas cotações e da demanda. Entretanto, o investidor deve se manter atento às perspectivas para 2011 (principalmente em relação à China), ao comportamento dos custos e oferta de insumos e ao fluxo de notícias, que podem limitar maior alta das ações”, afirmaram os analistas Rodrigo Fernandes e Hering Shen, da Fator Corretora, referindo-se à revisão do da regulação do setor e a possíveis mudanças no comando da empresa.

Rodrigo Ferraz, da Brascan Corretora, assinalou que, no geral, os números do quarto trimestre ficaram acima das estimativas, e as projeções para os próximos trimestres também são favoráveis. Ele destacou, principalmente, a expectativa de preços médios e volumes elevados em 2011 para minério, devido ao aumento de demanda proveniente da gradual recuperação global e manutenção da atividade siderúrgica chinesa; a restrita capacidade de expansão da produção pelos principais concorrentes no curto prazo; e a estabilização de novos negócios, como carvão e fertilizantes.

A Vale deve definir nas próximas duas semanas sua entrada como autoprodutora no consórcio Norte Energia, responsável pela construção da hidrelétrica de Belo Monte, no rio Xingu (PA). Segundo o diretor de implementação de projetos, Eduardo Ledsham, a Vale no momento faz uma avaliação técnica e econômica do investimento, revisando dados que estavam sendo considerados no ano passado, quando o consórcio no qual a empresa participava perdeu a licitação de Belo Monte. “Vamos precisar de duas semanas para fazer uma análise técnica apurada e aí tomar uma decisão”, disse.

Durante entrevista sobre os resultados, Guilherme Cavalcanti, diretor de finanças, disse que o plano de realizar uma oferta pública inicial de ações da Vale Fertilizantes segue em fase de estudos. Ele afirmou que alguns bancos já estão trabalhando no tema, mas que nenhuma instituição foi contratada para fazer a emissão.

Fonte: Valor Econômico 

Publicação:
Gilberlan