segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

NOVOS VILÕES OU HERÓIS?


Porque os brasileiros não precisam de vereadores nesta política de compadres

Ou porque Lulu Bergantin não atravessou o Rubicon.


Há varias legislaturas investimos na possibilidade dos vereadores eleitos serem mais que vereadores ou estarem mais que preocupados em obter ganhos com o cargo cedido temporariamente pela população. Desde 2005 apresentamos um conjunto de idéias e produtos e nos oferecemos como consultoria,  nossos serviços em diversas áreas  e conhecimentos que possam legitimar o mandado de apenas quatro anos que passam como se fossem quatro dias.
Diversos desses produtos apresentados foram utilizados sem nosso consentimento ou acompanhamento e pagamento, tais como o Minuto Camara, a Camara de Vereadores Mirim até onde se tornaram públicos. Em todas as situações manifestamos publicamente nossa insatisfação, sejam através de comunicação direta, seja através da internet (camarapebas.blogspot.com).
Esta renovação atual, cerca de 80% do quadro, é um modelo estatístico que se torna realidade, a intervalos de tempo regulares. Os vereadores vão para casa e na sua grande maioria nunca pensaram um projeto político profissional e logo caem no esquecimento. Isto porque desejam ser apenas vereadores e aproveitarem das benesses do cargo.
Nunca e até então, na historia de Parauapebas um prefeito saiu da câmara. Os ex-vereadores, por não terem um projeto político não avançam em seus propósitos e acabam à deriva, como Vanterlor, Walmir, Rinio, Zé Dias e tantos outros. Faisal é a única exceção, chegando a deputado estadual mas sua historia e da Bel são outro assunto, tiveram apoio de consultorias contratadas para suas carreiras.
Enquanto utilizam mal seu tempo político, gastando seu capital e negando as bases, vêem lideranças surgindo e vindo por fora, ocuparem o palácio dos ventos. Não há evolução natural na carreira política em Parauapebas. A única opção é se agarrarem ao cargo de vereador: Odilon, Euzébio, Massud, Francisangela, Percilia, Juca (o mais longevo vereador e não conseguiu ser reeleito agora) ou caírem no esquecimento, (Valmir e tantos outros). Todos queriam apenas isto para suas vidas? Porque não se articularam com seus partidos e financiadores para o depois da Camara Municipal?
Se observarem  verão o comportamento padrão dos vereadores: não investem em relacionamentos, não se apresentam tecnicamente, acreditam que seus mandatos são perenes,  acreditam ter superpoderes, traem suas bases, fogem das massas e correm feito loucos dos grandes problemas da cidade e de sua população. Por terem origem popular, não se preparam para os grande debates e enfrentamentos necessários que o encontro das grandes soluções exigem. E assim, ano após ano, vemos os dirigentes da cidade se enriquecendo em detrimento do empobrecimento e sucateamento de Parauapebas.

Apenas legisladores covardes permitiriam a explosão imobiliária da cidade sem as necessárias e sociais urgentes contrapartidas: permitir que estes loteamentos avançassem sobre o meio ambiente destruindo áreas de proteção ambiental, vendendo terrenos sem rede de esgoto, sem água tratada, sem redimensionamento da rede elétrica municipal é de uma sandice repelente. No plano diretor municipal, nunca se preveu tal explosão urbana. Loteamentos mal estruturadas, com arruamentos   extremamente mal elaborados, estrutura precária e que logo trarão problemas insolúveis para a competente gestão municipal é de uma violência animal. Qualquer um que anda pelos novos bairros percebe a agressão irracional à natureza: cursos de água interrompidos, açaizais morrendo, morros sendo cortados e levados, áreas de proteção sendo invadidas, alagadiços sendo aterrados e construções sendo feitas a toque de caixa, as margens dos rios sendo ocupadas e a contaminação do rio Parauapebas seguindo sem quaisquer inspeções ou responsabilização.  O lençol freático e as águas do subsolo podem se contaminar com a excessiva ocupação dos terrenos sem rede de captação e tratamento de esgoto. A inatividade da Câmara Municipal pode estar destruindo o futuro da cidade. Enquanto acham construir seu presente precário.

Os vereadores que saíram, não fizeram um bom trabalho, não fizeram nada. Os que ficaram tem la suas estratégias precárias, e tanto apresentam sua inexperiência e seu desconhecimento: vão ficando por ficar, não tem um plano, um objetivo alem do cargo de vereador. Diante da reprovação popular a 80% dos seus pares, sabem do que falamos: ficaram quatro anos ao sabor dos ventos. Tiveram oportunidade de reprovar os roubos do Darci, se perfilarem ao lado dos professores e dos funcionários da saúde, de contestarem o orçamento, de monitorar os repasses federais, discutir a destinação das verbas extra-orçamentárias, de vigiar os fundos municipais do meio ambiente, da saúde, de se preocuparem com a falta de água – sim, a CPI da água, acabando em pizza. Todos sabiam que fomos em parte responsáveis pela implantação do sistema de água e não fomos chamados a tal CPI. Ainda, quando a Câmara armou a pantominia com o prefeito na CPI do contrato, OFERECEMOS documentos e auditoria, poderia ter outro desfecho. Esqueceram da sociedade e de suas bases, não fizeram o dever de casa e foram mandados embora.
O que esperamos de vocês, que agora chegam a esta assembléia. Devanir, Odilon, Euzébio,  João do Feijão estão de volta. Tem novas propostas ou estão aqui apenas para compor? E os novatos, chegaram para agregar algo novo? Ouvir nossa consultoria, pagando pelos serviços? Respeitar o conhecimento que Parauapebas esta gerando, não apenas nós, mas outras excelentes pessoas e empresas que amam e conhecem esta cidade, indo além das indicações e dos conchavos políticos e permissões? Vocês vão continuar permitindo as invasões de terrenos populares, de margens e encostas por bandidos a soldo de políticos certinhos? Vão continuar permitindo as mortes de populares nas filas do hospital municipal e dos postos de saúde ou ainda, permitir o sofrimento quando temos entes queridos esperando as ambulâncias do SUS, jogando com suas vidas? Vão permitir que crianças tenham turno intermediário, ficando a mercê da violência pelas ruas, em pleno horário do almoço e meio da tarde, indo e vindo aos bandos? Vão continuar permitindo que o executivo municipal dite as regras sem questionamentos e oposição? VAO CUMPRIR O PAPEL PARA QUE FORAM ELEITOS? Se tem planos de ser prefeito, desistam. Não temos historia para vereador vir a ser prefeito, são funções incompatíveis em Parauapebas. Você terá que fazer sua historia. Odilon sabe bem do que estamos falando. Ate mesmo o Euzébio, que lutou para ser deputado estadual e nem cogitou a vaga de prefeito.

Ouça nossas propostas e sejam fieis as suas bases. Todos nos precisamos de uma Parauapebas melhor. 

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

CRESCIMENTO DE TODOS OS MERCADOS

Juazeiro do Norte e Aparecida de Goiânia - Nos anos 60, o americano Morris Asimow, professor de engenharia da Universidade da Califórnia, em Los Angeles, acreditava que a indústria seria capaz de levar o desenvolvimento para as áreas mais remotas do planeta.


NOSSA OPINIAO
ESTE É O FENOMENO que esta acontecendo em Parauapebas. Políticos covardes, sem conhecimento e que ainda pensam de forma não sustentável tem travado o crescimento e o destino desta cidade. FORÇAS  muito maiores a colocam na rota de crescimento em impressionantes 20% ao ano. EXAME vem publicando varias matérias chamando  atenção para esta nova realidade. Acredito que as forças locais não entendem ou percebem que este é um momento especial. A corrupção, a ignorância e mesmo a péssima formação moral dos comandantes atrapalham bastante.  Precisamos aumentar a massa salarial, as condições de moradia e saúde urgentes. Os recursos estão ai. Leiam a seguir matéria retirada da revista EXAME, edição 1022, ano 46, nr 16 – O novo mapa do consumo.

 Foi com base nessa crença que, em 1961, Asimow liderou uma expedição ao sertão brasileiro. Eram os tempos da Guerra Fria, Fidel Castro acabara de se alinhar com o bloco soviético e os americanos, sob a liderança do presidente John F. Kennedy, queriam promover a democracia e o empreendedorismo no continente americano.
Asimow e uma turma de estudantes americanos e brasileiros desembarcaram em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará, com planos de lançar as sementes para a construção de pequenas indústrias de moagem de milho, de produção de farinha de mandioca e de cimento.
Em alguns poucos anos, a região de fato ganhou um exemplo de cada uma dessas indústrias. Até uma fábrica de rádios e de motores foi ins­talada na cidade, então com 68 000 habitantes. Os empreendimentos, porém, sobreviveram apenas enquanto houve dinheiro americano. Quando a verba minguou, no fim da década de 60, as indústrias foram fechando uma a uma.
Foi uma lição prática de que o desenvolvimento não se cria em laboratório  — e que não há ajuda governamental capaz de induzir a economia se faltarem condições mínimas para que ela floresça. Curiosamente, Juazeiro do Norte é hoje palco de uma transformação ainda mais radical do que a sonhada pelo professor Asimow, morto em 1981.
Com uma população de 250000 habitantes e outras quase 300000 pessoas que moram nas cidades do entorno atualmente, Juazeiro virou um grande polo varejista e encontra-se em plena ebulição. Uma das evidências desse novo tempo está ligada à expe­riên­cia dos anos 60.
Em um dos prédios que hospedaram uma antiga fábrica do projeto de Asimow foi instalada no ano passado uma unidade do Hiper Bompreço, rede de supermercados pertencente ao grupo americano Walmart. A loja foi montada mirando no potencial de consumo da cidade, hoje em 570 milhões de reais por ano.
Estima-se que esse valor quase quadruplicará até o fim da década. Com base numa pesquisa exclusiva da consultoria americana McKinsey, complementada por dados da empresa de geomarketing Escopo, EXAME traçou o mapa do consumo no Brasil em 2020 — e ele deixa claro que o exemplo de Jua­zeiro do Norte é tudo menos um caso isolado. Será replicado em todo o país.
No intervalo de uma década, o mercado consumidor brasileiro irá quase dobrar de tamanho: de 2,2 trilhões para 3,5 trilhões de reais. O valor abarca todos os gastos das famílias, que vão de moradia e escola ao carrinho do supermercado.

Desse total, a McKinsey analisou o comportamento das 45 principais categorias de produtos consumidos no país, que incluem cosméticos, comida congelada e vestuário e deverão movimentar 1,3 trilhão de reais no fim da década. Já a Escopo projetou o consumo de itens como carros, eletrodomésticos e passagens aéreas. Somadas, as 55 categorias representarão um mercado de quase 1,8 trilhão de reais em 2020, ante 800 bilhões de hoje.
Algumas projeções dão a noção do salto à frente. Até o fim desta década, os brasileiros deverão consumir tanto macarrão quanto os italianos. Devemos ter o terceiro maior mercado de carros do mundo. O consumo de cerveja, que era metade do alemão em 2005, deverá ser três vezes maior.
Nos próximos oito anos, o valor das vendas de produtos para cabelo apenas na cidade de São Paulo vai crescer o dobro do que na França. O consumo no país deverá ganhar outra dimensão, chegando a 65% de um PIB de 5 trilhões de reais.
“Do ponto de vista econômico, é possível que o consumo de bens duráveis acabe funcionando como investimento no Brasil”, diz o economista Edward Prescott, vencedor do prêmio Nobel em 2004. Para ele, a aquisição de bens como computadores e eletrodomésticos pode tornar uma família mais produtiva, capaz de gerar mais riquezas. 
Nos últimos anos, o consumo já tem sido o grande motor da economia. Abastecidos com mais crédito e mais renda, os brasileiros conseguiram o improvável: mantiveram a atividade econômica em alta até mesmo durante a crise de 2008, quando o mundo mergulhava numa das mais graves recessões dos últimos 100 anos.
A fórmula, porém, começa a dar sinais de esgotamento. As dívidas já correspondem a 45% da renda anual dos brasileiros. Quase um quarto dos salários dos trabalhadores está empenhado com o pagamento de juros e amortizações. A inadimplência subiu e o ânimo do consumidor esfriou.
É um sinal de que o consumo brasileiro teria batido no teto? Sim e não. O sim vale para parte do varejo que depende do crédito. Uma análise da consultoria LCA, de São Paulo, mostra que as vendas desses setores no primeiro trimestre estão se retraindo — mesmo com a explosão de vendas de carros em julho, uma resposta à redução de impostos concedida pelo governo em maio. Já os segmentos ligados à renda, como compras nos supermercados, continuam bem. 

E esse é um efeito que deve perdurar. Segundo a consultoria paulistana Tendências, a renda deverá continuar se expandindo nos próximos cinco anos a uma taxa perto de 4% ao ano. Mantida essa trajetória, o consumo no Brasil está no limiar de uma mudança qualitativa.

Estudiosos dizem que, quando o PIB per capita de um país entra numa faixa que vai de 12000 a 17000 dólares (hoje no Brasil está perto de 11000 dólares), há saltos no consumo. “Acontece uma verdadeira explosão de compras, com inúmeras novas categorias de bens incorporadas ao orçamento doméstico”, diz Fernando Fernandez, presidente da empresa de bens de consumo Unilever no Brasil.
Isso ocorreu na Espanha e em Portugal, países em que o poder de compra da população dobrou entre os anos 90 e 2000. Essa é a boa notícia para os grandes grupos varejistas instalados no Brasil. A parte menos agradável é que essas mesmas empresas serão forçadas a sair da zona de conforto.
Se quiserem vencer, serão forçadas a explorar mercados fora das capitais e das regiões Sul e Sudeste. Isso porque a dinâmica do consumo está passando por uma grande transformação. 
Com base em cruzamentos de dados de renda, de população e de informações de 45 categorias de produtos, a McKinsey identificou o comportamento de consumo das cidades brasileiras com mais de 100000 habitantes. Já a Escopo analisou o orçamento das famílias das 27 regiões metropolitanas brasileiras e projetou o desempenho de outras dez categorias de produtos.

Juntos, os dois estudos mostram que o peso das regiões Norte e Nordeste está aumentando e deve continuar nessa toada — estima-se que a participação das duas regiões no consumo nacional saia dos atuais 24% para 28% até o fim da década.
“Entender o potencial de diferentes pontos do país é fundamental para se preparar para a produção, a distribuição e até o atendimento de clientes”, diz Geraldo Ferreira, diretor da Escopo. São nordestinos os seis estados com maior potencial de crescimento até 2020 — Pernambuco, Ala­goas, Piauí, Paraíba, Maranhão e Ceará. 


Rumo ao interior
As pesquisas reforçam a ideia de que o consumo está se deslocando em direção às regiões metropolitanas e ao interior. Hoje, 36% do total está concentrado nas capitais, que se estabeleceram como os centros de consumo por excelência. Levando-se em conta as projeções feitas pela McKinsey, esse percentual deve cair para 32%. 
Dos 26 estados brasileiros, 13 deverão registrar uma taxa de crescimento maior nas cidades interioranas do que nas respectivas capitais. Em lugares como Pernambuco, Bahia e Ceará, em 2020 o interior irá responder por pelo menos metade do consumo. E mais: algumas cidades no interior deverão se destacar com recordes nacionais de crescimento de vendas.
Juazeiro do Norte, por exemplo, deve se tornar uma das líderes em vendas de massas. Já Caruaru, em Pernambuco, deverá ter um consumo per capita de cerveja em 2020 maior do que a média alemã atual.
Essa desconcentração das vendas, já em curso, tem colocado milhões de brasileiros no mapa do varejo — algo esperado de um país emergente que cresce e desejável pelo seu caráter inclusivo. “As empresas vencedoras da próxima década serão aquelas que conseguirem identificar, cidade a cidade, de onde virá o crescimento”, diz Fábio Stul, diretor da consultoria McKinsey.
O que torna a atual década delicada para as grandes redes varejistas é a certeza de parte dos especialistas de que se trata do período em que as grandes marcas se consolidarão — ou ficarão para trás. Historicamente, quem desbrava um mercado pouco explorado tem maior chance de ser recompensado no futuro.
Na Inglaterra, a rede de supermercados Tesco lidera o mercado inglês há quase três décadas, fruto de uma forte expansão da marca nos anos 50 e 60. É isso que o Walmart tem tentado fazer na China ao abrir lojas em cidades consideradas médias para o padrão chinês, como Loudi e Wuhu (ambas com quase 4 milhões de habitantes).
“As empresas que se estabelecerem líderes no Brasil até 2020 deverão se perpetuar nessa posição nas décadas seguintes”, diz Aldo Mussachio, professor da Harvard Business School. A corrida pela liderança tem uma justificativa demográfica. Estimativas apontam que, em 2022, o país estará experimentando o auge do chamado bônus demográfico, quando, de cada dez pessoas, seis estarão no mercado de trabalho.
A partir daí, a relação entre os economicamente ativos e os inativos (basicamente, crianças e idosos) tende a se estreitar. “Depois disso, apenas com aumentos reais de produtividade será possível expandir a renda e manter os altos níveis de consumo na economia brasileira”, diz Rogério Hirose, coordenador do estudo da McKinsey. 

Ou seja, nos próximos anos o consumo no Brasil será favorecido por fatores únicos e que não se repetem. “Assim como ocorre nos países ricos, a renda no Brasil passará a acompanhar o crescimento econômico”, diz o ex-presidente do Banco Central Gustavo Loyola, da Tendências.
 Parte dos varejistas já acordou para esse fenômeno. “Até há pouco tempo, apenas cidades com pelo menos 500000 habitantes estavam no nosso foco. Agora, passamos a analisar o potencial de municípios com no mínimo 150000 habitantes”, diz Hugo Bethlem, vice-presidente do Grupo Pão de Açúcar.
Alguns executivos de grandes redes do varejo se transformaram em peregrinos do interior do Brasil. “Há 400 cidades nas quais ainda não temos loja, mas estão sob observação para identificarmos a hora certa de entrar”, diz Ricardo Ribeiro, diretor de expansão da rede de vestuário Marisa, cujo horizonte de análise vai até 2017.
A velocidade do crescimento no interior tem sido tamanha que as cidades que chamam a atenção hoje mal eram notadas três anos atrás. “Em 2009, analisamos a viabilidade de Parauapebas, no Pará, e concluímos que ainda não era a hora de abrir uma loja por lá”, lembra Ribeiro.
A situação mudou rapidamente. Graças à riqueza gerada pela mineração, Parauapebas entrou na rota da Marisa em 2011, com a inauguração de uma loja no primeiro shopping da cidade. Um tiro certeiro: as vendas de roupas e acessórios em Parauapebas devem crescer 20% ao ano até 2020.
As regiões metropolitanas já são as cidades onde ocorre o maior crescimento populacional do país — que se traduz em maior potencial de consumo. “O aumento dos preços dos imóveis e a piora do trânsito têm feito com que muitas famílias deixem as capitais por cidades próximas”, diz o pesquisador Miguel Matteo, diretor do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.
Entre os que optam por sair das regiões centrais dos grandes aglomerados, há consumidores de todas as classes sociais. Em estados como São Paulo, Minas Gerais e Goiás, o consumo irá crescer mais fortemente nos municípios que circundam as capitais. Tome-se o exemplo de Aparecida de Goiânia, localizada na região metropolitana da capital goiana. 

O enorme salto de sua população, que passou de 336000 para 455000 pessoas nos últimos dez anos, ajuda a explicar por que grandes empresas, como Pepsico e Hypermarcas, estão cada vez mais interessadas em ter presença mais firme no Centro-Oeste em geral — e em Aparecida de Goiânia em particular.

A ascensão dos últimos anos deu margem a uma dúvida: Aparecida de Goiânia cresce de forma acelerada porque tem empresas ou tem empresas porque cresce de forma acelerada? Ninguém na cidade parece preocupado em encontrar uma resposta. O município continua atraindo ambos — empresas e trabalhadores.
Desde 2000, Aparecida de Goiânia ganhou dois novos distritos industriais — agora são quatro centros do gênero, todos localizados às margens da BR-153, que corta Goiás de norte a sul. A vantagem logística é o trunfo da cidade. “A unidade de Aparecida nos permite abastecer o Centro-Oeste e o norte e o oeste de São Paulo”, diz Gilson Rigotto, diretor na cidade da fabricante de móveis gaúcha Bertolini. “E as vendas aqui têm crescido com força.”
Com tantas oportunidades espalhadas por todos os cantos do Brasil, fica a questão: a indústria e o varejo serão capazes de dar conta de tamanho crescimento do consumo? Afinal, setores como o de alimentos ou o de higiene e limpeza, que devem se expandir em média 8% ao ano, demandariam 13 empresas do tamanho da Brasil Foods ou sete do porte da Unilever.
Hoje, o descasamento entre a oferta e a demanda dos consumidores tem sido resolvido pela via da importação. Em julho, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística divulgou que o varejo teve um crescimento acumulado de 7% nos últimos 12 meses — enquanto a produção industrial encolheu quase 2%.
Ou seja, haveria espaço para a indústria nacional assumir parte maior do consumo. Essa oportunidade, porém, representa enormes desafios para as empresas. Dado o estado da infraestrutura brasileira, não é crível (nem desejável do ponto de vista da sustentabilidade) colocar três vezes mais caminhões rodando pelo país.
Com base nisso, algumas empresas estão revendo suas linhas de produtos e estruturas de logística. Na Unilever, uma das apostas é a popularização do sabão líquido concentrado. Uma embalagem com 315 mililitros de Omo líquido rende o equivalente a 1 quilo do mesmo detergente na versão em pó.
Se todos os consumidores da marca migrassem para a versão líquida, haveria uma redução equivalente a 43000 caminhões na rua por ano. 

Nenhum economista sério encara o consumo como um fim em si mesmo. Sem investimentos, sem avanços na área da educação e sem inovação nos setores mais importantes da economia, o aumento da renda não se sustenta — e os períodos de forte expansão do consumo viram voos de galinha.
Há quem encontre no atual momento da economia brasileira similaridades com a explosão do mercado consumidor americano a partir dos anos 50. Naquela época, o PIB per capita nos Estados Unidos girava em torno de 13000 dólares em valores de hoje. No Brasil dos últimos anos, milhões de pessoas tiveram acesso pela primeira vez a bens que antes eram inalcançáveis — sejam eles o diploma universitário ou a TV de 40 polegadas.
Isso tudo tem criado uma sensação de prosperidade no país, apesar da recente desaceleração da economia que jogou um balde de água fria no ímpeto dos brasileiros de contrair novas dívidas para gastar mais. O consumo americano acabou durando várias décadas graças ao aumento dos investimentos e da produtividade — tendo como base a alta escolaridade de sua população e seu poder de inovar.
No caso brasileiro, o prazo de validade da atual expansão do comércio ainda é uma questão em aberto. O país tem imensos desafios pela frente. Um deles é o baixo índice de poupança — fator fundamental para o crescimento de longo prazo de um país. Hoje, a poupança privada brasileira gira em torno de 5% do PIB, pouco se comparada à  dos chineses, equivalente a 20% do PIB. Outro obstáculo é a baixa produtividade do trabalhador brasileiro, que equivale a um quinto da dos americanos.  


Sinais de um país mais moderno
Embora o caminho para manter a expansão do varejo seja longo, há vários sinais de que um Brasil mais moderno começa a emergir. Por décadas, a principal atividade econômica do município de Juazeiro do Norte foi o turismo religioso, alimentado pelos cerca de 2  milhões de romeiros que visitam anualmente a terra de Padre Cícero.
Antes um polo de comércio popular, a cidade agora ostenta 17 concessionárias de carros (metade nem existia ali em 2007) e um dos maiores shopping centers do interior do Nordeste.
De acordo com o IBGE, em 2000, 44% da população economicamente ativa estava sem renda em Juazeiro do Norte. Em 2010, essa taxa já tinha caído para 34%. Em 2011, o município foi o segundo que mais criou empregos no interior do Nordeste — boa parte deles surgiu na construção civil.

Nos últimos anos, Jua­zeiro do Norte também viu a expansão de vagas de alta renda. Inaugurado em 2010, um hospital regional trouxe para a cidade centenas de profissionais da área de saúde. Uma leva de faculdades, tanto públicas como privadas, foi instalada nos últimos anos para atender à demanda da região.
Entre elas, veio o campus da Universidade Federal do Ceará, com 11 cursos e professores que chegam a receber salários na faixa de 7000 reais. Natural de Fortaleza, Marcelo Santiago é um deles. Foi atraído para Juazeiro do Norte para coordenar o curso de engenharia de materiais.
Mesmo morando há pouco tempo na cidade, Santiago, a esposa, Rita, e os dois filhos, Mateus e Raíssa, já conseguiram identificar o ritmo das mudanças do lugar. “Todo dia abre uma loja ou um restaurante novo”, diz Santiago. A situação para a família só não é perfeita porque os preços dos imóveis em Juazeiro do Norte dispararam nos últimos tempos, o que acabou atrasando um pouco o sonho da aquisição da casa própria.
O caso dos Santiago e da cidade cearense é um entre muitos outros em todos os cantos do país. Longe dos holofotes, centenas de municípios brasileiros estão vivendo silenciosamente um novo ciclo de prosperidade que tem como combustível uma mistura de investimentos, empregos, educação e — sim — um aumento fora do comum do consumo.
A transição que está em curso no Brasil pode ser vista nas imagens noturnas feitas por satélite. Hoje elas mostram uma faixa de luz quase contínua no litoral, com pontos mais ou menos isolados fora dela. No futuro próximo, serão agregadas centenas de novas fontes de luz por todo o interior do país — com mais ênfase na Região Nordeste.
Aos céticos de plantão, um lembrete: há dez anos, muitas empresas demoraram a perceber que o país estava entrando numa fase de crescimento mais elevado e permitiram o avanço de concorrentes locais e de toneladas de produtos importados.
Hoje o país é o oitavo maior mercado consumidor do mundo. A previsão agora é que, até 2020, o Brasil deverá ultrapassar França, Inglaterra e Itália e chegar ao quinto posto. Alguém aí está disposto a pagar para ver?




somos A EXCLUSIVA CONSULTORIA, nossosservicos1.blogspot.com, publicarevista.blogspot.com, arcadiapbs.blogspot.com, exclusiva01@msn.com. ESTAMOS no interior do Para, região de grandes oportunidades e negócios. Somos consultoria on demand e recebemos em média 3 ligações por dia, de todo o pais a procura de informações e oportunidades. Sabemos o que é este mercado. Em recente fizemos um amplo estudo sobre as condições de instalação do UNIQUE SHOPPING em Parauapebas. Atualmente estamos liderando um grande projeto de Reciclagem de Plástico - investorsinregion.blogspot.com, dando andamento no Projeto do Pólo Moveleiro e no Projeto do Iogurte Popete. Podemos representar ou enviar dados sobre estas oportunidades. Nosso fone 94 33463559 - Enviado para EXAME em 02/10/2012

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

PARAUAPEBAS E SEUS LOBOS

“ e já não há luz na face da montanha...”

Como já citamos aqui, a presente campanha para a prefeitura de Parauapebas, tem a estrela do juiz eleitoral e a estrela vermelha de vergonha do PT. Acompanhada da mais cínica parceria, PT e PMDB reproduzem aqui o circo da vergonha e omissão presente em Brasília. Rivais inconciliáveis, unem-se em prova inequívoca de cinismo, oportunismo e malandragem. Diletos adversários agora parceiros, junto a bolada de milhões de reais e esquartejamento político do governo municipal. E não é uma lição de estratégia ou de poder: é um agônico alerta para o sistema democrático em geral. Quando a sem vergonhice sobrepuja os interesses sociais, aqui determinados pelo imobilismo descompromissado de 16 anos de poder, Bel por oito anos e Darci Lermen por mais oito anos.

Num exemplo, o serviço de água da cidade ainda com as bombas originais colocadas por Chico das Cortinas há quase  20 anos atrás. Quem se lembra de alguma obra significativa ou ação administrativa de Bel Mesquita? Sua obra maior foi comprar Meire Vaz e Nei, tirando-os da disputa eleitoral de  1998. Depois, a cidade se transformou num circo repleto de festas, shows e mais festas. Nada foi acrescentada a planta urbana. Depois de eleger Darci como esperança de transformação, logo percebemos que jamais ela se daria. E nem por falta de recursos, tecnologia ou dinheiro. Mas pela mais acabada incompetência administrativa. Professor sulista egresso do MST, quando teve em mãos a possibilidade de reconstruir o social, vimos a maquina transformar o homem, não tão inteiro. De modo vil e traiçoeiro passou a incentivar invasões de terras, bloquear ferrovia da Vale e ordenar ocupação ilegal de terrenos. Os grandes grupos econômicos se fartaram, construindo uma nova Parauapebas à custa dos cofres públicos. Um sistema de esgoto e água, agora custaria o triplo, sem nenhuma recompensa a cidade.

Imaginemos como será novamente, mais 8 anos com Coutinho e Bel, se seus planos de poder, em conjunto com o Grupo dos 20, se firmarem neste fatídico pleito de outubro próximo. Não há eleitores, para sua arrogância há apenas a massa vermelha, totalmente manipulável. Um exercício de poder autoritário, detestável do ponto de vista moral, porque não popular e excludente. Estamos assistindo ao exercício do poder pelo poder, do poder do dinheiro sem controle sobre corações e mentes. Todos os candidatos foram convidados a se retirarem, exceto Adelson. Prestem atenção no jogo de poder: Valmir da Integral claudicante, Adelson e Coutinho. Cadê os outros competidores?


BUSCANDO  RESPOSTAS
O que faz um partido desesperado adiantar 10 milhões de reais e comprometer quatro secretarias a uma política decadente e sem apelo social como  Bel Mesquita? Parida também num momento de desespero do então todo-poderoso Faisal, a dona de casa Bel   viu a oportunidade de sua vida, quando mesmo bionicamente, se colocou na chapa contra Meire Vaz. Eleita em nome do Faisal, então inelegível, viu sua carreira política vingar em cima de maracutaias e acertos nos bastidores. Governou Parauapebas por oito anos. Não conseguiu  na moral, fazer seu sucessor, perdendo para o PT, do então idolatrado Darci Lermen. Já afirmei aqui que na verdade não era o idolatrado Darci Lermen que se apresentava, mas  o vilão da vez: financiado por recursos do Sr. Welner, o mar vermelho irrompeu a frágil candidatura do Grupo dos 20, parafraseando o estadista de plantão, Sr. Jair. Coincidentemente agora ao lado de Valmir da Integral. Na linha de frente da campanha de Valmir da Integral. Entendem o que quero dizer? Bem, naquele momento, segundo consultoria abastada, na verdade estavam trocando de lugar, com o fito de arrumar a casa, haja visto que tinham três lideranças, todas problemáticas: Meire Vaz, Bel Mesquita, Faisal e, correndo por fora, agora com sede de poder, Dr. Welner. Passaram então as chaves da casa para o incompetente e despreparado Darci e para o atabalhoado PT local. Cumpriu-se a profecia e foram mais oito anos de poder paralelo do Grupo dos 20, na figura de proa de Darci Lermen.  Agora estão novamente  assediando o poder local, personificados na pessoa da vice-prefeita do fraco e incompetente Coutinho. Se pelo menos fosse a figura do consistente deputado estadual Milton, Parauapebas teria mais chance de sobrevivência. Mas nada. Bel e sua equipe, cumprindo promessas feitas há oito anos, podem retornar ao poder em Parauapebas e estão trabalhando loucamente nisso. Este juiz eleitoral é muito ativo, para ser isento. Apesar das aparências, acredito que esta fazendo o jogo do PT. A oposição, se podemos chamar assim este bando de calhordas, fantasiados de políticos que também não saberão o que fazer na prefeitura, que se armem: a falta de horário eleitoral na TV, os impedimentos absurdos tolhendo os políticos de fazerem propaganda eleitoral, tudo isto é um jogo de cartas marcadas em reuniões sigilosas e necessárias ao status quo.

PESQUISAS ELEITORAIS E SUA INFLUENCIA NO VOTO POPULAR
Interessante notar as entrelinhas das pesquisas dos  renomados institutos IBOPE  e VOX POPULI. Estes institutos, até aqui  tão sérios – viva o DATAFOLHA,  sob o poder da grana, se corrompem. As pesquisas eleitorais do IBOPE nada valem. Estão sob contrato com o PT, trabalhando sob contrato para o PT local. Seus dados estão viciados. O VOX POPULI, contratado  pelo empresariado,  o parvo do Zé Rinaldo  a frente, após tantas atrapalhadas, também tem seus resultados comprometidos. Consideramos sua amostra, pelas peculariedades da ocupação de Parauapebas, por demais restrita.
 Mas com os resultados publicados, pudemos assim analisar os grandes números dos dois: nas entrelinhas, ambos apontam para a consolidação de Valmir da Integral como possível vencedor do pleito próximo.  A rejeição, os nulos,  brancos e outros, quando no conjunto das duas pesquisas, consolidam Valmir. Na verdade o IBOPE trabalhou para Valmir, para quem sabe analisar dados estatísticos. Esta é a verdade. São os últimos dias de campanha. Tudo pode acontecer. O mercado de compras esta em aberto e a sociedade não deve e não pode aceitar renuncias de ultima hora, sumiços e doenças incuráveis. Há um jogo especial sendo disputado e nada mais nos surpreende


EM BUSCA DO TEMPO PERDIDO
Temos dezesseis anos perdidos nesta cidade. Precisamos correr atrás do tempo perdido com estes dois grupos de poder – fuder. Pior que Coutinho e Bel não têm, apesar de não enxergar ninguém com as competências e humildade necessárias para arrumar a casa. Se não fizer as coisas direito – como devem ser feitas, porque entendo e percebo a armadilha que Valmir da integral entrou, ficara ingovernável, com uma câmara de vereadores  hostil ao novo. Não haverá alternativa a não ser lutar, se quiser frear a corrupção, o mal feito, o engodo, a prevaricação e a natural formação de quadrilha, porque ninguém rouba tanto sozinho.


COMO VIGIAR A RUPTURA PARA INICIAR A RECONSTRUÇÃO
Quem entrar terá um protocolo publico de isenção: chamaremos assim o período de depuração e descontaminação que serão necessários realizar. Procedimentos éticos e técnicos deverão destacar neste Protocolo de Sucessão, como imagino  nestes passos em destaque:

a – compartilhar senhas e acessos visando  impedir  a eliminação dos dados de toda a estrutura administrativa. Na ultima troca de poder, todos os HDs sumiram, o grupo do Darci encontrou uma administração com os dados que quiseram repassar. A equipe de transição deve e tem que ser competente e técnica. Basta de 3 meses de política, ver e ouvir pessoas totalmente despreparadas, num ensaio ridículo para meter a mao em milhões, senão bilhões de dólares.

b – os dados da contabilidade, as reservas extra-orçamentárias, as contas de investimento, as aquisições autorizadas ou não devem ser parametrizadas, auditadas e escrituradas, dando continuidade a publicidade e transparência
c – empresa de auditoria internacional deve ser contratada para avaliar a gestão anterior e evitar contaminações  na nova gestão.

d – a equipe do novo prefeito não poderá sair de férias. Deverá testar as novas leis e as alterações necessárias para a real administração de uma cidade que cresce a 20% anuais.

e – encontrar as discrepâncias orçamentárias, baseando nos dados publicados no portal da transparência, onde se vê que todas as  dotações orçamentárias são superavitárias quando de sua realização. Verificar  onde foi parar esta montanha de recursos e propor plano extra-orçamentário.

e – propor planejamento escalonado para 180, 360 e 720 dias, que deverá ser detalhado junto a população e interessados. Estimular a formação de comitês e grupos populares para acompanhar os trabalhos do novo grupo de poder. Com metas claras e precisas sobre utilização da verba publica a disposição. É interessante dispor que, há texto e base legal para esta atividade de co-gestão popular: o Estatuto das Cidades.

f – um grupo de estudos, com o objetivo de reaver o desviado terá objetivos, prazos e metas para  investigar,  em conjunto com ministério publico federal, policia federal e demais órgãos de interesse.  Precisamos saber de onde saíram tanto dinheiro para esta campanha, principalmente os 10 milhões  para uma vaga de vice.

g – a nova administração precisa moralmente nos primeiros 180 dias RESOLVER  a questão da água,  do horário integral nas escolas municipais, da questão da hemodiálise local,  dos loteamentos clandestinos e invasões e da questão da energia solar.

Em Parauapebas, as cartas estão sobre a mesa do eleitor. Será assediado pela invasão de lotes urbanos, pela calunia, pelo pagamento de ate 300,00 por voto como estratégia política. E atenção eleitor, se falarem que podem conferir seu voto pelo recibo da maquina é mentira, não se deixe enganar. 




Você vai proporcionar a seu candidato quatro anos, com salário médio de 4 mil reais, mas verba de gabinete, mais carro, combustível e infinitas vantagens pessoais. R$300,00 é muito pouco. Não venda seu voto ou troque por bobagens. Vote e vigia. Este político ou candidato a, bonzinho batendo a sua porta, é um lobo transvertido de cordeiro. Não acredite nas aparências, estão todos te fazendo de otário e rindo as suas costas. Apartir de outubro não te conhecera mais e apenas daqui a quatro anos você o vera de novo.
Ele mais rico e você mais pobre.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

300 MILHOES APENAS DE REPASSES FEDERAIS – CADE TODO ESTE DINHEIRO?


Parauapebas recebeu mais de R$ 300 milhões em 2011  
Dinheiro é referente a repasses federais e ao maior superávit comercial do ano. Este valor não inclui os repasses da VALE e as receitas de ISS e outras. Apenas repasses vinculados.

Não é preciso ser economista, contador ou advogado. Basta ser cidadão para concluir que as contas não fecham. É impossível uma administração receber tantos recursos e entregar tão pouco a comunidade. Nem uma UTI  de Hemodiálise, nada.

EVANDRO CORRÊASucursal Sul e Sudeste do Pará
O município de Parauapebas, no sudeste do Pará, recebeu do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), de janeiro a novembro de 2011, R$ 39.454.245,56 (trinta e nove milhões, quatrocentos e cinqüenta e quatro mil, duzentos e quarenta e cinco reais e cinqüenta e seis centavos). O maior repasse ocorreu em maio, quando foi repassado ao município mais de 4 milhões de reais. No mesmo período, o município recebeu R$ 49.465. 935, 56, destinados à educação e R$ 16.113.604, 79 para a saúde. No total, o Governo Federal repassou à administração do petista Darci Lermen em 2011, a cifra de R$ 330.984.450,16 (trezentos e trinta milhões, novecentos e oitenta e quatro mil, quatrocentos e cinqüenta reais e dezesseis centavos).
Por outro lado, Parauapebas registrou o maior superávit nacional no ano passado. De janeiro a novembro de 2011, 2.373 municípios brasileiros realizaram operações de comércio exterior. Parauapebas-PA (US$ 10,655 bilhões) teve o maior superávit entre as localidades brasileiras, seguido por Angra dos Reis (US$ 9,594 bilhões), Nova Lima-MG (US$ 4,157 bilhões), Anchieta-ES (US$ 3,719 bilhões) e Itabira-MG (US$ 3,297 bilhões).

Angra dos Reis-RJ foi o município que registrou a maior exportação no período (US$ 12,78 bilhões). Na seqüência os que mais exportaram, entre janeiro e novembro deste ano, aparecem: Parauapebas-PA (US$ 10,933 bilhões), São Paulo-SP (US$ 8,15 bilhões), Rio de Janeiro-RJ (US$ 5,926 bilhão) e Santos-SP (US$ 4,861 bilhões).Na lista dos municípios que mais importaram no período, estão: São Paulo-SP (US$ 13,672 bilhões), Manaus-AM (US$ 11,957 bilhões), São Sebastião-SP (US$ 8,208 bilhões), Rio de Janeiro-RJ (US$ 6,648 bilhões) e Itajaí-SC (US$ 6,223 bilhões).

Então, o que fazemos, sociedade civil organizada. Cadê os cidadãos que trabalham e lutam por uma vida melhor. De quem é seu voto. Vai apenas vende-lo e depois arrepender por mais quatro anos? Nunca tivemos uma oportunidade melhor em Parauapebas, para mudar este estado de coisas. Temos candidatos viáveis, temos a LEI DA TRANSPARENCIA e temos agora os primeiros cidadãos nascidos aqui e que amam esta cidade. Não podemos mais, em mais uma eleição, manter os mesmos grupos de poder que nos últimos vinte anos acabaram com as possibilidades de desenvolvimento desta localidade. Guerreiros, vamos a luta, vamos modificar esta frente. Escolham seus candidatos com raiva, com vontade de mudar. Mas não cruzem os braços depois, vamos vigiar, criar uma oposição de verdade. Pergunto: cadê os políticos de Parauapebas, cadê os líderes, cadê os inteligentes? Próximo capitulo: uma quadrilha.

quarta-feira, 11 de julho de 2012

Como o cérebro percebe as raças



Um campo emergente de pesquisa que pode ter implicações importantes para a sociedade tem se dedicado ao estudo de como o cérebro reage a processos e imagens de pessoas de diferentes grupos raciais. A psicóloga Elizabeth Phelps, da Universidade de Nova York, que em 2000 coordenou um dos primeiros estudos da área, fala à Nature sobre o que a sua mais recente revisão do campo revela sobre a neurociência das raças.



Um campo emergente de pesquisa que pode ter implicações importantes para a sociedade tem se dedicado ao estudo de como o cérebro reage a processos e imagens de pessoas de diferentes grupos raciais. A psicóloga Elizabeth Phelps, da Universidade de Nova York, que em 2000 coordenou um dos primeiros estudos da área, fala à Nature sobre o que a sua mais recente revisão do campo revela sobre a neurociência das raças.
P. O que a psicologia nos diz sobre as raças?
R. Os psicólogos sociais fazem uma distinção entre as atitudes que as pessoas expressam e as suas preferências implícitas. Isso pode ser feito por meio do uso de um teste de associação implícita, que mede respostas iniciais, avaliativas. Trata-se de pedir às pessoas que combinem conceitos como preto e branco com conceitos como bem e mal. O que descobrimos é que a maioria dos americanos brancos leva mais tempo para dar uma resposta que combina o preto com o bom, o branco com o mau e vice-versa. Isso revela as suas preferências implícitas.
P. O que a sua revisão da literatura da neurociência mostrou?
R. Meus colegas e eu descobrimos que existe uma rede de regiões do cérebro que é ativada de forma consistente em estudos de neuroimagem de processamento de raça. Essa rede coincide com os circuitos envolvidos na tomada de decisões e na regulação da emoção, e inclui a amígdala, a área fusiforme facial (FFA), o córtex cingulado anterior (ACC) e o córtex pré-frontal dorsolateral (CPFDL).
P. O que as suas pesquisas anteriores mostraram?
R. O nosso estudo de 2000 foi o primeiro a vincular a preferência racial à atividade do cérebro. Nós medimos o sobressalto do piscar de olhos, uma reação de reflexo que as pessoas têm quando ouvem um barulho, por exemplo. Muitos estudos têm mostrado que esse reflexo é potencializado (intensificado) quando as pessoas estão ansiosas ou na presença de algo que acham que é negativo. Descobrimos que as preferências implícitas estão correlacionados com a potencialização desse sobressalto, e que ambas estão correlacionadas com a intensidade de ativação da amígdala.
P. Como a neurociência se adequa ao modelo psicológico?
R. A atividade no FFA não surpreende, porque todos esses estudos utilizam fotos de rostos. A amígdala tem envolvimento com todas as emoções, e pode estar ligada às avaliações automáticas que fazemos quando vemos pessoas de outros grupos raciais. Achamos que o ACC e CPFDL estão envolvidos em funções mais complexas. As pessoas tendem a mostrar indícios não intencionais de preconceito racial, mesmo quando estão motivados a serem não preconceituosas, de modo que o ACC pode estar envolvido na detecção desses conflitos. Pode-se ter um viés implícito e optar por não levá-lo adiante, e o CPFDL talvez tente regular as reações emocionais que entram em conflito com os nossos objetivos e crenças igualitários.

terça-feira, 3 de julho de 2012

HOMENS PUBLICOS. PORQUE SE GASTA TANTO COM ELES?


Você sabe quanto custa, para os cofres públicos, um vereador em Parauapebas? Fique sabendo. 
Este ano, 2012, cada vereador de Parauapebas custará aos cofres públicos aproximadamente R$ 2.362.636 (Dois milhões, trezentos e sessenta e dois mil, seiscentos e trinta e seis reais).
Chega-se a estes números após dividir por onze, (numero de vereadores que compõem o parlamento municipal de Parauapebas), o numerário total que é repassado pelo Poder Executivo à presidência daquela Casa de Leis. Este ano se estima R$ 26 milhões.
No próximo ano, 2013, com uma estimativa de arrecadação de R$ 900 milhões, deverão passar pelos cofres públicos da Câmara Municipal de Parauapebas pelo menos R$ 54 milhões (6% do total da arrecadação).
O número de vereadores aumentará para 15, na próxima legislatura que se iniciará no dia 1º de janeiro de 2013, e cada um custará /ano R$ 3,6 milhões.
Já imaginou o que poderia ser feito em obra pública com este dinheiro!?O que será que seu vereador tem feito para compensar tamanho gasto publico?
Dentre os homens públicos do mundo, estão os vereadores de Parauapebas. Entre os homens públicos do mundo, os mais caros, estão os vereadores de Parauapebas.  Custam assustadores  dois milhões, trezentos e sessenta e dois mil, seiscentos e trinta e seis reais cada um. É mole? O que eles homens retornam para nossa cidade? E para a melhoria da qualidade de vida do planeta? Para começar são muito burros, descrentes até do seu papel. Uma simples pesquisa de opinião, que a câmara não pode pagar ela mesma, por ser ter interesse eleitoral, eles patrocinam e pagam. Não se preparam para enfrentar num debate empresas, outros políticos e demais oponentes. Ficam em cima do muro, permitindo mediante trocas banais, que a cidade tome o rumo do desgoverno e da mediocridade.
Mas um milhão e cento e cinqüenta mil dólares é muito dinheiro, em qualquer lugar do mundo. Como pode a sociedade permitir um repasse de 6% do orçamento municipal para uma câmara de vereadores? Como pode uma cidade que sequer tem um hospital, apesar de ostentar um crescimento anual de 20%, durante tantos anos, aceitar pagar uma conta tão alta, em troco de nada. Porque se perguntar o que estes vereadores, que custam tão caro a sociedade, fazem em apenas uma reunião semanal, que não apresentam idéias próprias, que não se posicionam, é um absurdo. Até a idéia do restaurante popular, que o Sr. Ribamar acalentou durante tanto tempo, foi copiado e usurpado por este câmara melancólica, por estes vereadores de araque.
Com a construção da nova câmara e o  aumento do numero de vereadores, a conta vai aumentar. Com o aumento da arrecadação municipal, para impressionantes 900 milhões ano, cada um destes irresponsáveis vai custar mais de tres milhões cada um.  Isto mesmo, exatos R$3.600.000,00, três milhões e seiscentos mil reais. O que será que seu vereador tem feito para compensar tamanho gasto publico?
Esta é a pergunta que o blog do Francesco faz ao divulgar estas informações e respondemos: nada. Não fazem nada e não podem ou querem fazer. Estao amarrados aos acordos de gabinete com o executivo. São como vacas de presépio, apenas acenando alegre e despreocupadamente que sim, sim, e sim.
Coitado de nos, simples cidadões, apenas chamados para pagar as contas. Não estamos organizados, não conhecemos as leis, não estamos a fim de ouvir prestação de contas. Não temos tempo para mais estas preocupações. Tem ministério publico municipla, estadual e fedeal. Tem o tribunal de contas municipal e estadual, t em o procurador municipal, tem a receita federal, tem a policia federal, tem tantos controles, normas e procedimentos que arh! Nem sabemos de quem é o direito de investigar, de punir, de achar os ladrões e prende-los. Ao final, todos estao envolvidos. Lamentáve!

quarta-feira, 27 de junho de 2012

MOVIMENTO URBANO, QUESTÕES SOCIAIS E TRABALHO


Porque um protesto na portaria da VALE, para toda uma cidade em Carajás.
Falamos sempre e temos convicções que Parauapebas é uma cidade rica, que experimenta um assombroso crescimento, que tem renda de exportação maior que São Paulo, que isto e aquilo e esquecemos o essencial: os seres humanos que vivem aqui.
Não temos uma UTI preparada para hemodiálise, justo aqui, numa área de água contaminada e de fortes tendências a acidentes tendo um ambiente de risco 4 dentro de nossas fronteiras. Possuímos um sistema de transito caótico e incompetente, uma turba violenta e sem controle, um aparato de segurança assassino e autoridades complicadas, sem compromisso e enroladas. Nem as clinicas particulares conseguem atender a demanda assustadora de pacientes que as lotam, aguardando por uma consulta, mesmo pagando os caros planos de saúde exigidos por Carajás. O sistema de saúde publica não funciona, esgotou, não há médicos, e no SESP pode-se aguardar até um dia e uma noite por atendimento de urgência. Que orgulho temos desta cidade e de seus recursos de exportação ou fortemente centralizados?
Ontem sentimos na pele a importância que os acontecimentos de Carajás tem para nos. Quase esquecemos que a VALE é nossa razão de aqui estar, todos nós, queiramos ou não. É a mineradora a razão de todo e qualquer investimento, tese, sucesso ou fracasso aqui. Quando insatisfeitos com algo, por qualquer motivo, vamos parar a portaria da VALE e assim paramos a cidade inteira. Não entendemos como pessoas tão capacitadas em seus discursos e ações, possam não ter estratégias sobre o óbvio. Se quisermos parar a mina e Parauapebas, vamos parar a portaria da VALE, centro nervoso, econômico e social desta cidade.
Então, ao menos deveria se ter um plano social para evitar as aglomerações e ações nesta portaria. Não temos, nunca teve. Toda e qualquer decisão sobre nossa cidade, vamos trazer especialistas de fora para resolver. Cobram caro, quando chegam aqui, não resolvem. Não resolvem porque não conhecem perfil sociografico, história, estratificação social, relações interpessoais de aglomerados urbanos como nós somos. Temos especialistas aqui, e não são solicitados porque estas relações burras e antigas não permitem. Os grupos de poder estão perdidos porque são antigos, não querem renovar suas relações, resgatar outras. A VALE tem sido, pelo seu papel central neste processo a mais antiga, não relaciona com ninguém aqui, apenas com os grupos corruptos e de poder. Não enxerga além.
 
Nos últimos vinte anos, as lideranças sindicais são as mesmas. São sindicatos de tudo, não reservam atenção ou estudos para os diversos setores profissionais que abrigam. Um sindicato de construção civil não pode representar um soldador ou eletricista da mina de ferro. Um sindicato de metalúrgicos jamais poderia representar mineiros, se formos generalizar. Então não representam ninguém e assim, possuem carta branca para negociatas, acordos e financiamentos pessoais. A massa bruta, os peões que dão sangue, coração, saúde e vigor para fazer do Brasil o maior exportador de minérios de ferro do mundo, de fazer da VALE a maior mineradora do mundo são tratados como podres: uma policia violenta e despreparada, a prender peões por desacato a autoridade quando recusam, em suas  blits absurdas a procurar bandidos onde so tem peões a descansar e tomar um gole, e humilhação das revistas e mãos na parede, a falsos médicos que sequer tiram pressão e olham para seu paciente, mesmo recebendo por seu serviço, a hospitais sujos, com pessoal arrogante, despreparado  e furiosos, a sanha enriquecedora de empresas vitimas de licitações e cotações autoritárias. E sobretudo a ira desgraçada de políticos que sequer merecem comparações com qualquer elemento da natureza e que ficam perplexos o tempo todo, de queixo caído ante as possibilidades de fazerem algo e que preferem encher seus próprios bolsos.
Assim vemos nossa Parauapebas caminhar para o desespero. A Nova Usina pecou sim, ao deixar um problema grave ganhar as proporções de ontem. Fortes sinais e indícios que algo não ia bem  já na quinta feira dava para preocupar. O sistema de proteção social da VALE errou feio, nem sei se este monstro tem algum sistema de proteção social. Patrimonial tem, nesta cidade não temos pessoas, mas patrimônio, objetos, bens, posses. Os sindicatos nem sabiam do que estava acontecendo e certamente acreditaram que podiam controlar e dominar a revolta dos peões. Todos perderam, a cidade perdeu. Ficamos parados quase toda a manha, como convencer tantos homens que tudo vai bem quando cada um sabe da mentira?
 
A VALE precisa de uma nova estratégia de gestão social. Não é contemplar ONGs ou associações e sindicatos, mas ela própria ter como intervir nas condições subumanas que seus peões sofrem em Parauapebas. Um minério manchado de sangue, desonra e incalculáveis sacrifícios ambientais esta sendo vendido para todo o  mundo. Precisamos do hospital do núcleo para ajudar a salvar vidas. A VALE precisa urgente tirar a portaria da cidade nova, desviando o acesso a mina por outra entrada, deixando a saída por aqui, não altera a rotina de ninguém. A prefeitura precisa repensar o sistema de trafego de Parauapebas. Investimentos em infraestrutura, novas vias, sistemas eficientes de controle de transito. Precisamos tirar o trafego da PA do centro de Parauapebas. Os caminhões que entram na cidade apenas para apanhar documentos e seguirem para Canaã, podem ser atendidos em escritórios VALE fora da cidade.
E quem vai ouvir os peões? Esta esgotado este modelo sindical, a força dos trabalhadores é colossal e esta livre, selvagemente livre. Os políticos não a podem  alcançar, não entendem quem trabalha. A policia não tem as competências. O estado é ausente. As empresas são cegas demais, estão perdidas em seus custos e  controle e a VALE tem preocupações de sobra no Canadá, na Austrália, na China e outros. Quem vai ouvir e ordenar as demandas dos peões? Ontem foi apenas um sinal dos novos tempos.
Bancos, casas lotéricas, hospitais, serviços incompetentes, atenção. Uma fotografia foi tirada ontem e amanha podem estar sua parede. Vamos andar com os tempos modernos das mídias sociais, da comunicação turbinada por celulares e da oferta massiva de vagas, sem a contrapartida da mobilidade de mao de obra. FALA PEAO!

Voltando ao consorcio Nova Usina, trata-se da problemática de mais um consorcio. Todos geram problemas para nossa cidade. Não sei, talvez desencontros internos, gestão, planejamento. Mas o fato é, todos os consórcios que trabalham ou trabalharam em Carajás, Salobro ou Sossego, trouxeram problemas e os deixaram aqui quando se foram. São reflexos de sua imobilidade frente as frenéticas mudanças e alterações contratuais que a VALE exige e renova. Os consórcios padecem da agilidade das empresas normais. Parauapebas não pode pagar eternamente por falhas segregadas de empresas visitantes. Mas outras empreiteiras estão enfrentando os mesmos problemas. Com o numero crescente de obras por todo o Brasil, já houve uma alinhamento para cima nos salários de todos os trabalhadores. Em todas as praças, os salários estão mais consistentes. Em Parauapebas  não. Mas a Rádio Peão, a emissora mais poderosa do Brasil, esta com o noticiário em aberto, comentando os próximos acontecimentos. Os sindicatos não estão  a ouvir, as empresas estão surdas e a VALE não se importa mesmo. Teremos movimento, e dos grandes. Ninguém suporta estes salários de fome mais, há serviço em todo canto do país. PEOES EM MOVIMENTO!

VEJA MAIS FOTOS DA PARALISAÇÃO DA PORTARIA DE CARAJÁS: