O RIO PARAUAPEBAS
PREOCUPA E EXIGE ESTUDOS
Estive com o
Superintendente da CPRM, Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais, Jânio
Souza Nascimento, discutindo a baixa vazão do Rio Parauapebas e solicitando uma
visita técnica de seus técnicos em hidrografia para que possam estar
acompanhando os motivos dessa baixa, nesta visita poderá ser identificado se o
motivo principal é climático devido a seca histórica que está ocorrendo neste
momento ou se é devido a captação de água das mineradoras e também da erosão e
extração mineral em seu leito, os resultados desta análise são imprescindíveis
para que possamos encontrar uma solução e até mesmo para que se possa avaliar a
outorga das captações que ocorrem atualmente no Rio Parauapebas e em sua
bacia, essa é uma ação afim de evitar o
racionamento de água no município – Flávio, secretário SEMMECT.
CATASTROFE!
A busca do
jovem secretario de mineração, Flávio Veras e sua equipe fundamenta-se nos
quesitos responsabilidade, visão de futuro, planejamento e segurança hídrica. A
responsabilidade é estabelecer as causas de tamanha mudança no rio. Há uns dois
anos, Flavio esteve quase o dia todo junto ao rio e seus ribeirinhos,
verificando as drásticas mudanças ocorridas.
Não podemos
culpabilizar ninguém, mesmo porque não sabemos de nada. Especula-se diversas
fatores. Cerca de três anos atrás, quando da CPI da VALE, fornecemos ao
vereador Charles, procedimentos de investigação para chegarmos as causas da
baixa vazão e mesmo interrupção de curso do Rio Parauapebas, nossa maior fonte
de abastecimento de água. Não foi à frente.
Recentemente
estivemos discutindo com o Sr. Marielson, presidente da Associação Brasileira
de Acadêmicos Ambientalistas, as possíveis causas para a preocupante seca do
nosso rio. Com equipamentos e princípios científicos eles estudaram o microclima
da região e discutimos a utilização de radar e outros equipamentos para a busca
de leito, verificação da ocorrência de possíveis falhas na estrutura da calha d
rio. Será feito.
A vinda dos
técnicos solicitados pelo secretário Flávio Veras, define nosso comportamento
conquanto cidade: será um laudo oficial, apartir do qual poderemos nos preparar
para o pior.
Construção da
represa
Não podemos
mais ficar esperando chuvas. Precisamos nos antecipar, o planejamento e a
locação de recursos para a construção de uma represa precisam ser iniciados.
Temos que melhorar a questão da educação hídrica, trabalho que a ABRAA se
dispõe a fazer, logo iniciarão seu programa.
O fato é que
ficamos anos sem movimento no sentido de intervirmos nos destinos da cidade e
suas limitações em relação ao poderio das mineradoras. Não estamos mais. Uma
secretaria de mineração na estrutura de poder local é fundamental para que
politicas especificas de mineração sejam discutidas, estudadas, encontrado parceiras
e implementadas soluções.
As licenças
ambientais da mineração tem condicionantes justamente para mitigar seus
terríveis rastros e problemas. Mitigar, não resolver.
Mas são
desafios que acreditamos todos os envolvidos tenham interesse em resolver. Bola
prá frente.
E parabéns ao
jovem Flávio e sua equipe. E ao prefeito Darci por estar definindo uma política
clara e de iguais com as mineradoras.