Os últimos dias e tempos foram da FEBRAM. A associação patrocinou a ocupação de rodovias paraenses com rara inteligência tática: a cada quatro horas liberava tudo, obtendo assim os dois feitos desejados, que eram provocar perrengue na população que produz e faz o pais andar – portanto motoristas, cargas, caminhões, veículos terrestres e deixar claro que poderiam criar mais dificuldades num momento já tão delicado por qual o pais passa. Ao permitir o fluxo, dentro de determinado tempo, sinalizava que não eram radicais e que estavam ali preocupados com sua situação específica e cuja bandeira sempre foi a legalização das pequenas mineradoras e o acesso legal as reservas minerais.
Todos
os mineradores e garimpeiros envolvidos sabem do que estão fazendo e a que estão
sujeitos: o imperativo da lei e da ordem é para todos.
Mineram
de forma ilegal mas estão buscando a legalização. Esbarram na própria
burocracia do governo do qual são aliados, havia uma urgência, havia o IBAMA, a
Força Nacional, a PF, notícias de tortura e mandados de prisão e a queima das
máquinas usadas ilegalmente. E sobretudo haviam e há contas a pagar, cada um
desses empreendedores sabem de suas obrigações.
A
FEBRAM surge num cenário complexo, em transformação e grandiosa: FEDERAÇÃO
NACIONAL DA MINERAÇÃO.
E enquadra, em plena garagem do palácio da Alvorada o presidente Bolsonaro: “- Presidente, precisamos de um ministro de Meio ambiente e não de um militante”, diz Gilson Fernandes de Souza, líder do movimento de legalização dos pequenos mineradores. Bolsonaro pergunta, quem é o cara do Ibama lá? “A máquina que entra tem que sair”, se pronunciando pela enésima vez contra a queima de máquinas pelo órgão federal.
No horário acertado com o governo, na pessoa do Ministro Onyx Lorenzoni, recebe
todos os garimpeiros e pequenos mineradores e dessa reunião sai uma pauta e
ações extremamente positivas para todos que até ali se deslocaram depois de
muitas perdas e desassossego com a Força Nacional, Ibama e Policia Federal em
seus encalços contra a depredação da Amazônia.
Vou
repercutir toda a impressa nacional e estrangeira logo abaixo, copiando textos
jornalísticos, vídeos, imagens do tremendo sucesso da investida desse grupo que
nasce aqui no Pará, orgulhosamente em Parauapebas, a capital nacional do
minério. É importante perenizar essa repercussão porque lá na frente, quando
tudo mudar, terão muitos “proprietários e titulares da mudança”. Porque é um
marco histórico esse movimento. Quando consolidado será um divisor de águas
contemplando um negócio que movimenta bilhões apesar da miopia do estado
brasileiro. Cálculos entregues ao governo mostram que (colocar quadros e
gráficos) é um negócio grandioso, portanto estamos falando de uma ação nacional
que afeta o que temos e entendemos de mineração desde a Inconfidência Mineira.
A
presença de políticos, tais como o prefeito de Curionópolis, São Felix do
Xingu, Ourilândia do Norte, deputado federal Hélio Leite, Eder Mauro, Joaquim
Passarinho, do senador Zequinha Marinho e do Ministro das Minas e Energia, Bento
Albuquerque, representantes do Meio Ambiente e do Ministério Justiça dão a
dimensão das respostas que vem por ai.
A
figura resistente do presidente da FEBRAM Sr. Gilson Fernandes de Souza
desafiando uma realidade de dúvidas e discutindo de igual para igual com o
presidente da república e sua fala necessária e espetacular durante a reunião
de gabinete com Onyx Lorenzoni e autoridades o colocaram no centro da repercussão do encontro com Bolsonaro.
As
duas semanas em Brasilia e a semana da paralização, consolidaram a liderança da
entidade representada por GILSON FERNANDES DE SOUZA e demonstrou a necessidade
premente de sua existência. Consolidou uma necessidade de representação do
tamanho dos eventos e da capacidade de produção e gestão desses pequenos
mineradores que movimentam milhões mensalmente e pagam outros milhões em
impostos.
Os
prefeitos e mineradores presentes, ovacionaram quando o presidente da FEBRAM na
sua fala durante a reunião, citou, colocando na mesa a questão da Serra Leste,
da burocracia lenta e suspeita da ANM e trouxe à tona questões que emperraram
até agora a questão mineral para os pequenos e médios mineradores e prefeituras.
Sua
posição repercutiu nos grupos de iguais e mas que trabalham fortes para mudarem
a mentalidade do governo quanto a capacidade de empreendimento do pessoal ali
presente.
A
repercussão são nacional sedimenta a expansão e implantação da Federação, Cooperativas
Centrais de Produção Mineral e a Confederação da Mineração Brasileira agora, sem
hesitações ou impedimentos. Estamos prontos. Queremos citar todos os que ali se
fizeram presente, a Sra. Karina, o Sr. Nelson, o empreendedor e ativo Sergio
Neto, a diretoria da FEBRAM e tantos outros.
O
maior contratempo foi a intempestividade e intenções do ex deputado Claudio
Almeida. Todos lamentaram o desencontro de ideias e posições.
A
FEBRAM e sua diretoria são os únicos e principais interlocutores junto ao
governo central. Segue o colocado na imprensa nacional:
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