terça-feira, 18 de outubro de 2016

Adeus Rio Fresco!



SÃO FÉLIX, A MORTE DO RIO FRESCO







 


“HÁ ALGO DE ERRADO no nosso Xingu, quando um caçador mata um animal silvestre isto pode leva-lo para a cadeia, mas destruir um rio inteiro, provocar a contaminação dos peixes, deixar aproximadamente meio milhão de pessoas sem água potável  e provocar a extinção de toda espécie existente neste local, ser punido apenas com multa, já demonstra que estamos com sérios problemas com nosso maior patrimônio, o qual chamamos de Rio Fresco.” Desabafa Alvino Filho, integrante do Projeto VIVA O RIO FRESCO, que luta em busca de soluções sustentáveis para todos, abraçando o leito do famoso rio, em conjunto com Allan Arraes e Filipe Alves.



Partir de Ourilândia, máquinas e homens, numa brutalidade feroz estão determinados a liquidar o rio e a floresta no em torno. E estão conseguindo. Hoje a paisagem assusta pela transformação.



 

E ninguém vê. Nenhuma autoridade, seja a nível municipal, estadual ou federal. O ouro ilegal retirado é enviado para suprir contas e lavar dinheiro mundo afora. A dívida ambiental, social, moral e econômica fica para São Félix do Xingu, que recebe a destruição e está sozinha, na linha de frente pela preservação das belezas e do ambiente do Xingu.

As imagens que ilustram essa matéria falam por si. Esta impressão de feridas, de fraturas na terra e mata são reais. A pressa na garimpagem ininterrupta das riquezas da florestas não respeita nada. Nem a lei, nem a vida.

Perguntamos ansiosos: onde estão as autoridades? Cadê o IBAMA, DNPM, PF, MPA e tantas autoridades. Porque ninguém fez ou faz nada?






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