sábado, 4 de maio de 2019

Sindicatos e desemprego

PARA ONDE FORAM DOS SINDICATOS DE PARAUAPEBAS
O sindicalismo é uma alternativa à ordem social, política e econômica, precisam existir e atuar.














Há movimento de trabalhadores por toda parte. Desde as humilhantes sopas e marmitas à porta e nas imediações do famigerado SINE, que inclusive retirou poder e capacidade de luta por empregos desses sindicatos, às confusões, detenções, violências e total abandono de desempregados, que os sindicatos locais foram se encolhendo como opção de trabalhadores, até sua total ausência no quadro de possibilidades de Parauapebas.

E olhem que essas possibilidades são como uma avenida de mão dupla: influenciar a vida de milhares de trabalhadores, controlar educação, emprego e renda de milhares de pessoas. 

Além da influência política, como referência de voz de quem realmente vota e define o futuro político da cidade. Sabemos que trabalhadores são maioria e quem realmente vota e consome.

Portanto tem também a influência econômica. O mercado deveria ouvir os sindicatos.

Porque apenas os sindicatos de Parauapebas se negam a participar desse jogo maior e quando atacados se encolhem ainda mais no silencio ou na fuga acelerada de seus dirigentes?

Por que os sindicatos da cidade com o maior PIB do pais não se expõe, não apresenta ideias, não participa de movimento de trabalhadores, não se colocam quando a questão é o desemprego?

E ainda maior silencio quando o assunto é geração de emprego e renda.

Nossos treinamentos tem preço reduzido e agilidade. Fale conosco, Whts 94 981041694

E um vácuo ainda maior quando a questão é a qualidade de vida de seus associados, de quem contribui quando esta empregado e quando desempregado vira uma conta passiva, com vínculos cortados?





Ninguém quer contribuir para uma realidade assim. Os sindicatos precisam se reinventar e parecem perdidos. Com sedes urbanas e rurais montadas essas entidades precisam de associados, a sociedade precisam desses sindicatos funcionando, participando da vida social, política e econômica de sua localidade.

Os dirigentes sindicais precisam pensar fora da caixinha da sua direção e renda próprios. Os sindicatos precisam voltar à luta e interferir novamente na vida de quem é sua base: obrigação moral!


Há muitas formas dos sindicatos de Parauapebas voltarem à cena:  sua excessiva burocracia e desconfiança não os permitem participar de mais nada.

Onde estão os líderes sindicais e o que estão fazendo nesse cenário de crise, fome, miséria e desemprego que se abate sobre os seus antigos filiados e sustentadores? 


O que estão fazendo para garantirem sua própria existência?