PARA
ONDE FORAM DOS SINDICATOS DE PARAUAPEBAS
O sindicalismo é
uma alternativa à ordem social, política e econômica, precisam existir e atuar.
Há movimento de trabalhadores por
toda parte. Desde as humilhantes sopas e marmitas à porta e nas imediações do
famigerado SINE, que inclusive retirou poder e capacidade de luta por empregos
desses sindicatos, às confusões, detenções, violências e total abandono de
desempregados, que os sindicatos locais foram se encolhendo como opção de
trabalhadores, até sua total ausência no quadro de possibilidades de
Parauapebas.
E olhem que essas possibilidades
são como uma avenida de mão dupla: influenciar a vida de milhares de
trabalhadores, controlar educação, emprego e renda de milhares de pessoas.
Além da influência política, como referência
de voz de quem realmente vota e define o futuro político da cidade. Sabemos que
trabalhadores são maioria e quem realmente vota e consome.
Portanto tem também a influência
econômica. O mercado deveria ouvir os sindicatos.
Porque apenas os sindicatos de Parauapebas se negam a participar desse jogo maior e quando atacados se encolhem ainda mais no silencio ou na fuga acelerada de seus dirigentes?
Por que os sindicatos da cidade com
o maior PIB do pais não se expõe, não apresenta ideias, não participa de
movimento de trabalhadores, não se colocam quando a questão é o desemprego?
E ainda maior silencio quando o
assunto é geração de emprego e renda.
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E um vácuo ainda maior quando a
questão é a qualidade de vida de seus associados, de quem contribui quando esta
empregado e quando desempregado vira uma conta passiva, com vínculos cortados?
Ninguém quer contribuir para uma
realidade assim. Os sindicatos precisam se reinventar e parecem perdidos. Com
sedes urbanas e rurais montadas essas entidades precisam de associados, a
sociedade precisam desses sindicatos funcionando, participando da vida social, política
e econômica de sua localidade.
Os dirigentes sindicais precisam
pensar fora da caixinha da sua direção e renda próprios. Os sindicatos precisam
voltar à luta e interferir novamente na vida de quem é sua base: obrigação
moral!
Há muitas formas dos sindicatos de
Parauapebas voltarem à cena: sua
excessiva burocracia e desconfiança não os permitem participar de mais nada.
Onde estão os líderes sindicais e o
que estão fazendo nesse cenário de crise, fome, miséria e desemprego que se
abate sobre os seus antigos filiados e sustentadores?
O que estão fazendo para garantirem
sua própria existência?
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