A pergunta agora é onde será o novo cemitério de Parauapebas.
Ou quando se iniciará a necessária e urgente expansão do atual.
Para se entender a tragédia
O
governo municipal deveria antecipar as decisões acerca do local do novo
cemitério ou iniciar as obras para a expansão do campo sagrado atual. Não
deveria deixar para a última hora e fazer gastos acima do mercado para grandes
terrenos urbanos.
Não
sabemos quantas anda o planejamento municipal quando ao esgotamento do
cemitério atual, na Faruk Salmen. Sabemos que a pandemia trará nova demanda
diária para aquele espaço já visivelmente ocupado.
A
previsão evita a tragédia da procura urgente e dos aproveitadores de ocasião,
como os supermercadistas e postos de combustíveis locais que já estão surfando
na onda do dólar às alturas e da pressão por atendimento que a nova realidade
trouxe para todos.
Infelizmente
nossa previsão se concretiza no dia a dia e os óbitos num crescente apontam
para a pressão sobre os serviços funerários em escala epidêmica, em que familiares e
outros possam fazer um velório, cuidar do ente querido no seu momento final.
É
uma tragédia que se abate sobre nós humanos e em especial sobre esse aglomerado local chamado Parauapebas.
Cujas autoridades não conseguiram se antecipar,
precaver ou oferecer as respostas urgências e necessárias que esse vírus trouxe
consigo.
Lamentamos
os mortos e as perdas dos seus entes queridos. Mas não podemos deixar de
lembrar que somente apartir do dia 16 de março, sob alerta disparado por nossa consultoria(http://publicarevista.blogspot.com/2020/03/a-gestao-doente-e-irresponsavel-numa.html),que encontrou eco nas palavras\denuncia\cobrança da
vereadora Joelma Leite é que o executivo se mexeu. Muito tarde, na verdade
tarde demais.
Naquele
momento esperávamos uma dinâmica forte e decidida da gestão municipal e Vale.
Vimos uma aposição caótica e extremamente autoritária, cujo desfecho estamos
assistindo e sentindo.
Esse
cemitério é iniciativa do executivo, mas o legislativo deve e pode se
antecipar e se propor a abrir caminhos para que, daqui a alguns dias, corpos
não tenham onde serem enterrados. Não queremos ver corpos chegarem ao cemitério
e não terem onde enterrar, não terem pessoal para preparar as cerimonias
ausentes de adeus.
Sentimos
fortemente e queremos sobreviver, então respeito aos mortos. Não queremos covas
coletivas abertas por escavadeiras. Não queremos caixões em casa ou à porta do
cemitério já sem espaço ou condições de enterrar mais pessoas.
É
um novo e terrível tempo, tempo da dor e do medo. Mas tempo sobretudo de ação
das ditas autoridades que elegemos e pagamos muito bem para cuidar de todos nós.
EXCLUSIVAMIDIA:
Alertamos, postamos fatos e a prefeitura fazendo do seu jeito irresponsável e
de grupo. O problema é de todos e todos devem ser ouvidos
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