Os candidatos ou o eleito
Porque
precisamos manter Gesmar em Belem,
Relutando
em escrever sobre mais essa campanha eleitoral com estupendos oito candidatos
na cidade, a federal e estadual. Nossa, oito candidatos! É demais, oito para
disputarem cerca de cento e quarenta e dois mil votos. Em tese ninguém ganha
porque ainda tem os de fora. Tem ainda aqueles que iniciam sua corrida pelo
teto e não chegam nem à metade da campanha.
Mas
não quero falar da campanha nem dos oito candidatos ou aventureiros que, graças
a nossa grana – a porra do fundo partidário é nossa grana, se aventuram
pensando na prefeitura mais tarde ou mesmo na vereança.
Quero
falar de um candidato em particular, Gesmar Rosa: “...olha, na hora de preparar o orçamento anual é que se vê quem tem
força, uma região com um, dois candidatos ou aquelas que são realmente
representadas, como a metropolitana. Câmara de deputados é algo familiar, tem
pessoas com três, cinco mandatos, tem pessoas que são netos de antigos
deputados, na verdade temos uma democracia oligarquizada...”
“Tentei, continua o deputado, aprovar noventa e duas emendas no orçamento e fui derrotado em todas,
passando apenas duas, e dessas uma é nova rubrica orçamentaria: energia solar
para Parauapebas e Xinguara: novecentos mil reais, num orçamento de 142
bilhões. Quando votarem pensem nisso, ele diz, se colocando à disposição
iniciando sua campanha a reeleição”. Me pergunto por que então, todos não se
envolveram na sua campanha à reeleição e no seu próprio partido foram lançados
dois candidatos a mesma vaga de deputado estadual? Somos burros demais, estamos
realmente partindo para o quanto pior,
melhor? Ou estamos apenas defendendo nossos quadrados e foda-se o resto?
Gesmar
é gestor competente, em dois anos à frente do SAAEP, nosso malfadado serviço de
águas, porque esgoto nunca tivemos, causou uma pequena revolução gerencial:
nunca faltou água, deu conta de suprir toda a população com o liquido da vida,
criou expectativas sobre como podemos ter água sim, de qualidade se houver
planejamento, foco e gestão.
Já
esta
faltando água novamente.
Qual
a participação do então prefeito no naquele processo? Nenhuma. Quando pode,
mandou tirar o excelente gestor do SAAEP e loteou a companhia das águas no
acordo político para os vereadores se acalmarem e mantê-lo no cargo de
prefeito.
Gesmar
foi deslocado e por onde passou mostrou serviços de excelência. Aliás em toda
sua vida aqui em Parauapebas deu conta do que se propôs.
CAMPANHA
RAPIDA
Teremos
uma campanha curta e de folego,
portanto é importante que todos entendam o
papel do deputado estadual na vida de uma comunidade. O orçamento do estado supre o da prefeitura
local e determina ações de governo geral. Um representante que tenha trânsito e entenda a máquina é uma dianteira
considerável. Não precisamos recomeçar, precisamos manter e ampliar. Votar em
quem está fazendo bem um serviço é retribuição, é participação.
Quando
expõe seu trabalho percebe-se o nível em que ele acontece. Precisamos pesquisar
e conhecer em quem votamos.
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